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Cinco fakes de 2023 que não vamos esquecer

18 dez 2023 - 11h39
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Nesta última edição da A Que Ponto Checamos em 2023, a redação do Aos Fatos se une para eleger quais as desinformações mais bizarras que nós desmentimos durante o ano. Foi um ano cheio.

É difícil escolher a desinformação mais bizarra de 2023, um ano em que fakes sobre costumes e religião voltaram à moda e se somaram à inteligência artificial. Mas essa, que circulou em agosto, com certeza deve ocupar a lista: une uma figura ilustre no bioma desinformativo das redes — o Papa Francisco —, uma pauta recheada de negacionismo — meio ambiente — e apela para o sacrifício de alcoólatras e autistas.

Apesar de não terem sido tão centrais este ano quanto nos anteriores, as vacinas contra Covid-19 continuaram sendo alvos de desinformação — e dos tipos mais estranhos — em 2023. Uma peça que desmentimos em abril reciclou a velha lenda de substâncias escondidas em refrigerantes e acrescentou o empresário Bill Gates (sempre ele) na história. A receita perfeita para viralizar em grupos antivacina.

A pitada apocalíptica foi assegurada pela fake que jurava que rio Nilo estava cor de sangue — algo que pode fazer aflorar medos irracionais até no mais cauteloso leitor. Para podermos gritar "Bingo!", só faltou uma rápida menção ao comunismo.

Desinformação é coisa séria, nós sabemos, mas essa sequência de publicações com inserção de áudios falsos em vídeos de Silvio Santos, Tony Ramos, Drauzio Varella, entre outras personalidades, rendeu muitas gargalhadas, pelo absurdo da coisa. Afinal, você já imaginou o Doutor Drauzio recomendando um remédio milagroso para disfunção erétil? Não, né?

A campanha da TV Globo é alvo de desinformação há anos, mas atingiu o ápice este ano com uma montagem para fazer usuários acreditarem que MC Carol cantou um "funk proibidão" com letras sobre armas e sexo. Um tiro de 12 contra a esperança de dias melhores no mundo real e nas redes sociais.

Aos Fatos
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