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Carlos ataca silêncio de aliados de Bolsonaro sobre reforma

'Time tem que jogar junto', escreveu o filho do presidente no Twitter

26 fev 2019 - 09h37
(atualizado às 10h06)
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Afastado das questões do governo após o epísódio que culminou na demissão do ex-ministro Gustavo Bebianno, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente, segue comentando assuntos de Brasília. Nesta terça, 26, ele criticou no Twitter o silêncio de deputados aliados de Bolsonaro sobre a proposta de reforma da Previdência.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, durante sessão na Câmara dos Vereadores, no centro do Rio de Janeiro (19/02/2019)
O vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, durante sessão na Câmara dos Vereadores, no centro do Rio de Janeiro (19/02/2019)
Foto: WILTON JUNIOR / Estadão Conteúdo

O vereador diz que o projeto do governo federal não é "tão popular", mas "necessário" e que "um time tem que jogar junto". "Gostaria de ver mais deputados eleitos por Bolsonaro defendendo a não tão popular, mas necessária proposta da nova previdência", escreveu no Twitter. "Sabemos que alguns já o fazem, mas qualquer um vê que a esmagadora maioria nem toca no assunto. Um time tem que jogar junto interessado só no Brasil."

Após as rusgas públicas entre Carlos e Bebianno, havia ficado acertado que Carlos ficaria fora de ações do Executivo e evitaria mensagens nas redes sociais com ataques e críticas a integrantes da equipe do presidente e que pudessem inferferir em assuntos do governo federal. O acordo, porém, é visto com ceticismo no Planalto dado o histórico do filho do presidente.

Sobre a Previdência, o discurso de Carlos é similar ao do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que defendeu na segunda, 25, que "a estrutura política que levou o presidente ao governo" seja acionada nas redes para defender o projeto.

"O governo precisa fazer isso. (Usar) a estrutura política que levou o presidente ao governo e que apresentou competência muito grande de influência nessas redes. Dos que são contra, já está sendo fortemente usadas", disse Maia em debate da Fundação Getúlio Vargas e do jornal Folha de S. Paulo na segunda.

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