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Política

PT defende Pix em animação que associa Estados Unidos ao 'Lobo Mau' de 'Os três Porquinhos'

Peça faz parte da campanha do partido com foco na soberania nacional

25 jul 2025 - 20h44
(atualizado às 21h35)
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Na peça, o Lobo Mau ataca o Pix e aparece usando uma roupa com a bandeira dos EUA.
Na peça, o Lobo Mau ataca o Pix e aparece usando uma roupa com a bandeira dos EUA.
Foto: Divulgação/Partido dos Trabalhadores / Estadão

O Partido dos Trabalhadores (PT) publicou nesta sexta-feira, 25, vídeo em que defende o Pix e compara os Estados Unidos ao "Lobo Mau" do conto infantil "Os três Porquinhos". A peça foi publicada no X (antigo Twitter) e Instagram da legenda e faz parte da campanha do partido que foca na soberania nacional.

"Era uma vez um porquinho e sua casa de débito, o lobo veio e soprou, soprou e levou 3%. O segundo fez uma casa de crédito, o lobo voltou, soprou, soprou e levou 5%. Na última casa, feita de Pix, o lobo bateu, bateu e não conseguiu nada", diz a narradora do vídeo.

A animação faz referência à investigação que o Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) conduz sobre o Brasil. Apesar de não citar o Pix, o órgão afirmou, em 15 de julho, que irá apurar serviços de pagamento eletrônico brasileiros que "podem prejudicar a competitividade de empresas americanas que atuam nesses setores".

Autoridades do Brasil avaliam que a inclusão do Pix no rol das investigações foi motivada por lobby das grandes bandeiras de cartão de crédito, Mastercard e Visa, e não deve avançar. As empresas recebem taxas por intermediar o pagamento, como dito no vídeo, enquanto o Pix faz as transações sem cobrar.

"Débito, crédito... o lobo sempre levava uma fatia. Mas com o Pix, a história mudou. Sem taxas, sem intermediários, sem lucro pros mesmos de sempre. Agora que o Pix virou símbolo de soberania e inclusão, querem bater à porta do Brasil", escreve o partido na legenda da publicação.

A investigação sobre o Pix teve início após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar sobretaxa de 50% sobre todos os produtos nacionais em 9 de julho.

Na carta em que comunicou as tarifas, o líder dos EUA escreveu que "o modo como o Brasil tem tratado o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado no mundo, é uma desgraça internacional" e pediu para que o julgamento do ex-presidente sobre sua participação na trama golpista seja encerado.

O governo dos EUA ainda revogou os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) após a Corte impor medidas restritivas contra Jair Bolsonaro (PL).

Dos Estados Unidos, o filho do ex-presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pede por sanções ao Brasil e afirma que as tentativas de reverter o tarifaço serão ineficazes sem uma "anistia ampla, geral e irrestrita" para os condenados pela tentativa de golpe de Estado, incluindo seu pai.

Estadão
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