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Bolsonaro

Após Moraes, governo dos Estados Unidos revoga vistos de mais sete ministros do STF

Decisão foi tomada após operação contra Jair Bolsonaro

18 jul 2025 - 22h42
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Resumo
Governo dos EUA revogou os vistos de sete ministros do STF, alegando perseguição política, após operação contra Bolsonaro; apenas Moraes teve revogação confirmada oficialmente.
Ministros do STF em plenária
Ministros do STF em plenária
Foto: Divulgação/Fellipe Sampaio/STF

Alexandre de Moraes não será o único ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a ter o visto americano revogado. Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes também vão entrar na lista.

Com isso, apenas André Mendonça, Luiz Fux e Nunes Marques estarão fora da lista de sancionados pelo governo norte-americano. A medida ocorre após o cumprimento de mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Até o momento, apenas a retirada do visto de Moraes foi confirmada oficialmente pelo governo de Donald Trump. Por meio das redes sociais, Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou a decisão ao falar de “caça às bruxas política” por parte do ministro.

“Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”, escreveu, sem citar quais seriam esses aliados. 

Pouco após ser alvo da operação, Bolsonaro começou a usar tornozeleira eletrônica e ficou proibido de falar com o filho Eduardo Bolsonaro e de usar redes sociais. O ex-presidente alega que é vítima de perseguição política por parte do ministro da Suprema Corte.

A decisão do ministro Alexandre de Moraes considera que Bolsonaro e Eduardo estariam "atuando em conjunto" "nos atentados à soberania Nacional". O documento fala diretamente da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que foi celebrada por Eduardo nas redes.

O Terra entrou em contato com a embaixada dos Estados Unidos no Brasil, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações.

O que diz a defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente afirmou em comunicado que as medidas cautelares impostas ao político foram por "função de atos praticados por terceiros" e que as "frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro". 

Os advogados de Bolsonaro alegaram que foram "surpreendidos" com os mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) nesta manhã na residência do ex-presidente, em Brasília, e na sede do Partido Liberal. 

"As graves medidas cautelares foram impostas em função de atos praticados por terceiros, circunstância inédita no direito brasileiro. As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro", disse a defesa em nota enviada ao Terra.

* Com informações de Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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