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Política

Após medidas contra Bolsonaro, governo dos EUA revoga visto de Moraes e de aliados

Decisão foi comunicada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio

18 jul 2025 - 20h31
(atualizado às 22h54)
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Resumo
EUA revogam o visto de Alexandre de Moraes, familiares e aliados, acusando o ministro do STF de perseguição política e censura, enquanto Bolsonaro alega ser vítima de arbitrariedade em meio a novas medidas restritivas impostas por Moraes.
O Ministro Alexandre de Moraes em Sessão plenária do STF. Nesta sexta, 18, Moraes autorizou mandados de buscas contra Bolsonaro.
O Ministro Alexandre de Moraes em Sessão plenária do STF. Nesta sexta, 18, Moraes autorizou mandados de buscas contra Bolsonaro.
Foto: Ton Molina/STF

O governo dos EUA anunciou, na noite desta sexta-feira, 18, a revogação do visto norte-americano do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de seus familiares próximos e de aliados políticos, com efeito imediato. Além de Moraes, também tiveram os vistos revogados os ministros: 

Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes.

Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos, comunicou a determinação em seu perfil no X (antigo Twitter). Segundo Rubio, o governo dos EUA "responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de liberdade expressão protegida nos Estados Unidos". 

"A caça às bruxas política do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão abrangente que não apenas viola direitos básicos dos brasileiros, mas também se estende além das fronteiras do Brasil, atingindo os americanos", escreveu. 

O anúncio do secretário ocorre horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de dois mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) em sua residência em Brasília e na sede do Partido Liberal. 

Por determinação de Moraes, Bolsonaro deve usar tornozeleira eletrônica, está proibido de falar com o filho Eduardo e de usar redes sociais. O ex-presidente alega que é vítima de perseguição política por parte do ministro da Suprema Corte. 

Governo publica mensagem 'sextou com S de soberania' horas após operação contra Bolsonaro:

Em entrevista à CNN na noite desta sexta-feira, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) disse que os Estados Unidos não reconhecerão as eleições do próximo ano sem a participação de Bolsonaro, que está inelegível até 2030 por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação para atacar o sistema eleitoral. 

A decisão do ministro Alexandre de Moraes considera que Bolsonaro e Eduardo estariam "atuando em conjunto" "nos atentados à soberania Nacional". O documento fala diretamente da tarifa de 50% anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros, que foi celebrada por Eduardo nas redes. 

Moraes diz que Bolsonaro confessou crime ao vincular anistia ao fim do tarifaço: ‘Extorsão’:

O que diz a defesa de Bolsonaro

A defesa do ex-presidente afirmou em comunicado que as medidas cautelares impostas ao político foram por "função de atos praticados por terceiros" e que as "frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro". 

Os advogados de Bolsonaro alegaram que foram "surpreendidos" com os mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal (PF) nesta manhã na residência do ex-presidente, em Brasília, e na sede do Partido Liberal. 

"As graves medidas cautelares foram impostas em função de atos praticados por terceiros, circunstância inédita no direito brasileiro. As frases destacadas como atentatórias à soberania nacional jamais foram ditas por Bolsonaro", disse a defesa em nota enviada ao Terra.

Defesa diz que Bolsonaro é punido por 'atos praticados por terceiros' e nega ataques à soberania nacional:
Fonte: Redação Terra
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