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Política

Carlos Bolsonaro detalha visita ao pai em prisão domiciliar: 'O velho está magro'

Julgamento em que ex-presidente é réu por participação em trama golpista começa na próxima terça-feira, 2, no Supremo Tribunal Federal

29 ago 2025 - 21h00
(atualizado às 21h32)
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Resumo
Carlos Bolsonaro relatou a visita ao pai em prisão domiciliar, destacando seu estado debilitado e crises de saúde, enquanto o julgamento sobre sua participação em trama golpista começa no STF na próxima terça, 2 de setembro.
Jair Bolsonaro (PL) foi autorizado a deixar a prisão domiciliar no sábado, 16, para a realização de exames no hospital DF Star, em Brasília (DF)
Jair Bolsonaro (PL) foi autorizado a deixar a prisão domiciliar no sábado, 16, para a realização de exames no hospital DF Star, em Brasília (DF)
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) detalhou uma visita ao pai, Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma publicação nas redes sociais, o vereador falou sobre as condições do ex-presidente e destacou que 'o velho está magro' e que ele 'não tem vontade de se alimentar'. 

Na decisão em que determinou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro pelo descumprimento de medidas cautelares, no início do mês, Moraes autorizou a visita de filhos, noras, netos e netas sem a necessidade de comunicação prévia ao STF. 

Na publicação, o filho '02' de Bolsonaro fez críticas à prisão domiciliar do pai, chamando-a de 'ilegal e desumana', e disse que o ex-presidente enfrenta 'intermináveis crises de soluço e vômitos'. 

"Dói demais ver tudo isso, mas sinto como obrigação compartilhar um pouco da realidade do momento com todos os que estão sofrendo junto conosco", lamentou, ainda, Carlos Bolsonaro. 

Carlos Bolsonaro fala sobre situação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar
Carlos Bolsonaro fala sobre situação do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na ocasião em que Alexandre de Moraes decretou a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, o ex-presidente estava – e continua – proibido de ter acesso às redes sociais, mesmo que por meio de terceiros.

Um dia antes, no dia 3 de agosto, ele apareceu em vídeo publicado nas redes sociais do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho, durante manifestações bolsonaristas pelo Brasil. Flávio postou e apagou o conteúdo em seguida.

Na decisão pela prisão, com letras maiúsculas, Moraes repetiu o bordão adotado em decisões relativas ao ex-presidente: "Como diversas vezes salientei na presidência do TSE, a JUSTIÇA É CEGA MAS (sic) NÃO É TOLA". Segundo o ministro, a "Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico."

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, é o relator da AP 2668, em que Jair Bolsonaro (PL) e outros são réus por envolvimento na trama golpista que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, em 2022
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, é o relator da AP 2668, em que Jair Bolsonaro (PL) e outros são réus por envolvimento na trama golpista que tentou impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, em 2022
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Bolsonaro segue em prisão domiciliar desde então, ainda com o uso de tornozeleira eletrônica e sob a proibição do uso de aparelhos celulares. Nas últimas semanas, familiares e alguns aliados do ex-presidente foram autorizados a visitá-lo. Além disso, ele teve crises de soluço e passou por atendimento médico.

Na terça-feira, 2, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia o julgamento que pode resultar na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete aliados acusados por participação na trama golpista após as eleições de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito.

Este processo refere-se ao Núcleo 1 de quatro ações penais movidas pela PGR sobre a trama golpista. Os demais núcleos, que envolvem agentes públicos, militares e civis, aguardam julgamento e devem ser analisados ainda em 2025.

Prisão domiciliar de Bolsonaro é justa para a maioria dos brasileiros, diz pesquisa:
Fonte: Redação Terra
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