PUBLICIDADE

Política

Bolsonaro quer Mello ou 'nenhum outro' como vice de Nunes, diz Wajngarten, assessor do ex-presidente

Assessor e advogado do ex-presidente disse que presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, que pleiteia a vaga, 'nunca foi considerado'; MDB diz não ter restrições a coronel

24 mai 2024 - 19h46
Compartilhar
Exibir comentários

Próximo do prazo estabelecido pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), para a definição da sua chapa - que ainda tem muitos nomes cogitados para vice - nas eleições deste ano, o União Brasil, que tem o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, como principal líder, tem reivindicado mais espaço na pré-campanha. Leite já mostrou disposição para ocupar a vice, mas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como fiel da balança na decisão, o presidente da Câmara pode não ter sucesso nesta empreitada. Porta-voz do ex-presidente, o advogado Fábio Wajngarten diz que o cacique "nunca foi considerado". Para o núcleo bolsonarista, o "vice será o coronel (Ricardo) Mello Araújo, nenhum outro", disse o advogado ao Estadão/Broadcast.

Nesta sexta-feira, 24, o Estadão mostrou que, em meio a briga com bolsonaristas pela vaga de vice de Nunes, o presidente da Câmara Municipal tem a meta de ser cacique nacional do União Brasil. Ele é citado também como provável candidato ao Senado em 2026.

Durante as eleições de 2022, a cidade de São Paulo não apoiou majoritariamente Bolsonaro nem Tarcísio de Freitas (Republicanos), optando, em vez disso, por dar a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao então candidato ao governo estadual, Fernando Haddad (PT) - que, considerando os votos do Estado inteiro, não foi eleito.

Diante desse cenário, a escolha de um candidato a vice-prefeito para compor a chapa de Nunes requer uma análise cuidadosa das dinâmicas políticas locais. O cientista político da Fundação Getulio Vargas (FGV) Marco Antonio Carvalho Teixeira reforçou, ao Estadão/Broadcast, a importância dessa decisão mais analítica: "Não se sabe se o Mello Araújo é o mais favorável, mas é um nome apoiado por Bolsonaro. Obviamente, o Nunes tem que fazer o cálculo das implicações. Essa é uma questão importante para se colocar na agenda", afirmou.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade