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Polícia

RS: laudo conclui que Bernardo não foi enterrado vivo

25 abr 2014 - 14h44
(atualizado às 14h46)
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A perícia feita no corpo do menino Bernardo Uglione Boldrini levou à conclusão de que ele estava morto quando foi enterrado em Frederico Westphalen, no Noroeste do Rio Grande do Sul, segundo a Polícia Civil. O laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), entregue à Delegacia Regional de Três Passos, afirma que não havia terra no pulmão e na traqueia do garoto.

A afirmação contraria o depoimento da assistente social Edelvânia Wirganovicz, presa por suspeita de envolvimento no crime, que relatou à Polícia Civil não descartar a hipótese de ele ter sido enterrado vivo. Edelvânia disse que ela e Graciele Ugolini, madrasta do menino Bernardo, enterraram o garoto sem conferir a pulsação.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), depois de – segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico.

Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal. Os três se encontram temporariamente presos.

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Fonte: Terra
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