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Polícia

PMs suspeitos de torturar colega em batalhão no DF são levados para Papuda

Informação foi divulgada pela PM na segunda-feira, 29; catorze militares foram presos

30 abr 2024 - 22h33
(atualizado às 23h13)
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Imagens mostram os hematomas de Danilo, que ficou 6 dias internado
Imagens mostram os hematomas de Danilo, que ficou 6 dias internado
Foto: Reprodução/TV Globo

Os policiais militares, que foram presos suspeitos de torturar um soldado do Batalhão de Choque, foram encaminhados para o presídio militar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A prisão aconteceu na segunda-feira, 29. 

A informação foi divulgada na noite de segunda-feira pela PM, de acordo com a TV Globo. As prisões são resultado do pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que solicitou 14 mandados de prisão temporária e 15 de busca e apreensão. Em nota, o órgão informou que os celulares dos militares supostamente envolvidos foram apreendidos até a conclusão das investigações, além da suspensão do curso. 

Também foi determinado o afastamento do comandante do BPChoque até o encerramento das investigações e o acesso ao prontuário médico da vítima para elaboração do laudo de exame de corpo de delito. 

Entendo o caso

O soldado da Polícia Militar do Distrito Federal Danilo Martins denunciou que foi agredido, humilhado e torturado por oito horas por colegas de farda para que desistisse do curso de Patrulhamento Tático Móvel do Batalhão de Choque (BPChoque).  

Como resultado das agressões, a vítima ficou internada por seis dias após assinar o termo de desistência do curso. 

Em nota à imprensa, a Polícia Militar do DF disse ter aberto um inquérito para apurar o caso e informou que o tenente apontado como líder das torturas se desligou voluntariamente da coordenação. Porém, ressaltou que “não há que se falar em tortura” e negou que Danilo tenha sido forçado a assinar a desistência. 

Fonte: Redação Terra
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