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Polícia

Caso Ana Beatriz: corpo de bebê é encontrado dentro da casa da família

Multidão se revoltou ao saber que recém-nascida foi localizada dentro de uma sacola em um armário.

15 abr 2025 - 15h05
(atualizado às 20h36)
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Resumo
O corpo da bebê Ana Beatriz foi encontrado em um armário em Alagoas. A mãe apresentou cinco versões conflitantes sobre o caso, complicando as investigações da polícia.
Corpo de bebê é achado em casa no Alagoas; mãe que apresentou cinco versões diferentes para sumiço da filha desmaia
Corpo de bebê é achado em casa no Alagoas; mãe que apresentou cinco versões diferentes para sumiço da filha desmaia
Foto: Reprodução/Instagram @segurancaal

O corpo da bebê Ana Beatriz, de 15 dias, foi achado em um armário em AL; a mãe desmaiou ao ver a cena e foi socorrida por uma ambulância. A informação foi confirmada ao Terra pela Polícia Civil.

De acordo com as primeiras informações, a mãe da criança, que havia apresentado cinco versões diferentes para o sumiço da filha, chegou a desmaiar ao ver que a bebê havia sido localizada pelos policiais.

Uma ambulância que estava próximo ao local ajudou no socorro da mulher.

Depois que a informação de que o corpo da bebê foi localizado, uma multidão que se concentrava na porta da casa de Eduarda se revoltou e ameaçou invadir o local, informou a TV Ponta Verde, afiliada ao SBT em Alagoas.  

À reportagem, o advogado que representa a família disse que "ainda tinha esperança de encontrar a criança (com vida)". "E acreditando, de qualquer forma, na cliente. Acreditando na dinâmica (...) Foram várias versões. A gente passou duas horas aqui e ela mantendo a mesma versão", revelou emocionado José Wellington.

A primeira linha de investigação tratava o caso como um sequestro. No entanto, na última segunda-feira, 14, a mãe da criança, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, apresentou quatro versões diferentes para o desaparecimento de Ana Beatriz.

Desde a última sexta-feira, 11, equipes da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) faziam buscas pela criança. Policiais chegaram a pedir para que a população compartilhasse a foto de Ana Beatriz e acionasse as autoridades em caso de qualquer informação relevante.

O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas também começou a participar dos esforços e cedeu um cão farejador para tentar localizar a criança. 

A Polícia Civil citou a ausência de testemunhas e o fato da mãe de Ana Beatriz ter apresentado cinco versões diferentes como dificuldades para a apuração mais rápida do caso. A primeira versão dada por Eduarda à Polícia foi de que o suposto sequestro havia ocorrido em um trecho da rodovia BR-101, no Povoado Novo Eusébio, quando ela estaria em um ponto de ônibus à espera do transporte para levar o outro filho, de 5 anos, para a escola.

Ela afirmou que um veículo teria se aproximado, um dos homens apontou uma arma para ela, tomando o bebê dos braços da mulher e fugindo. 

Depois, a segunda versão dada pela mãe apontava que o sequestro ocorreu por ocupantes de um carro preto, modelo Classic, enquanto ela estava a caminho da casa da sogra. No entanto, testemunhas que estavam no local negaram a presença do veículo e disseram ainda que viram a mãe sair de casa e ir à casa de uma vizinha sem a filha.

Ao ser confrontada, ela mudou mais uma vez o depoimento, dizendo que os suspeitos estavam a pé, depois armados com faca, depois desarmados. Após outras três versões, a Polícia Civil passou a considerar a última, conforme o delegado Igor Diego informou em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 14. A mãe teria dito que dois homens encapuzados, usando luvas e casacos, invadiram sua casa durante a madrugada, depois que deixou, supostamente, a porta aberta. 

A dupla teria abusado sexualmente dela e, em seguida, levado o bebê. Mas vizinhos negaram ter ouvido qualquer barulho ou pedido de socorro durante a madrugada, o que, segundo a polícia, já levantaria dúvidas sobre a veracidade do relato da mãe.

Fonte: Redação Terra
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