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Após facada, Bolsonaro passa por cirurgia em Juiz de Fora

Candidato do PSL sofreu ataque em ato de campanha no interior de Minas Gerais

6 set 2018 - 17h32
(atualizado às 17h36)
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Após ter sido esfaqueado em ato de campanha em Juiz de Fora (MG), o candidato do PSL à Presidência nas eleições 2018 Jair Bolsonaro está sendo submetido a uma operação na Santa Casa da cidade.

Segundo entrevista rápida do porta-voz do hospital, Bolsonaro tem uma perfuração na altura do abdômen. O candidato passa, neste momento, por um procedimento chamado de laparotomia exploratória. Há suspeita de lesão no fígado e na alça intestinal. Se esses ferimentos forem confirmados na cirurgia, são graves e podem provocar sangramento interno. A cirurgia ainda não tem prazo estimado para acabar.

O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro (de camiseta amarela), durante ato de campanha no Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal de Juiz de Fora (MG), nesta quinta-feira, 06. O presidenciável foi esfaqueado e levado para o hospital. O suspeito foi preso, segundo a Polícia Federal.
O candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro (de camiseta amarela), durante ato de campanha no Parque Halfeld, em frente à Câmara Municipal de Juiz de Fora (MG), nesta quinta-feira, 06. O presidenciável foi esfaqueado e levado para o hospital. O suspeito foi preso, segundo a Polícia Federal.
Foto: Fábio Motta / Estadão

A Polícia Federal prendeu Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, o homem que esfaqueou o candidato Bolsonaro. A PF vai instaurar investigação para apurar a agressão sofrida pelo candidato. A PM de Juiz de Fora informou que o nome do agressor é Adelio Bispo de Oliveira.

O deputado Flavio Bolsonaro (PSL) disse que a pessoa que atacou seu pai agiu para matá-lo, e que a campanha já avaliava que este tipo de violência poderia acontecer. O candidato não usava colete à prova de balas, afirmou Flavio.

"Não sei o que se passa na cabeça de uma pessoa dessa. Foi a mão de Deus que agiu (para proteção)", disse Flávio à Globonews, em trânsito. "Estou indo para Juiz de Fora agora. É contra isso que estamos lutando. A gente sempre soube que poderia acontecer. Os presidenciáveis têm direito a escolta da PF e veículo blindado e, na avaliação deles, o Jair precisa de uma atenção maior. Foi com uma faca, mas poderia ter sido com uma arma. A gente toma as precauções. (O atentado) fortalece ainda mais (a campanha)."

Mais informações em instantes.

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Estadão
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