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PF faz operação contra desvio de R$ 70 milhões no SUS

Segundo PF, investigados usavam Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público para fraudar licitações do sistema de saúde

23 abr 2024 - 14h35
(atualizado às 14h57)
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Foto: Reprodução: PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 23, a Operação Moto-perpétuo com o objetivo de recuperar fundos supostamente desviados do Sistema Único de Saúde (SUS) e desarticular uma organização criminosa envolvida na ocultação desses ativos.

No total, 55 policiais federais realizaram o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais relacionados aos suspeitos. Os mandados foram executados no Paraná, São Paulo e Santa Catarina. A operação contou ainda com o apoio da Receita Federal.

De acordo com a PF, a investigação teve início após suspeitas levantadas durante a Operação Fidúcia. Durante essa ação, foi descoberto um esquema no qual os investigados se valiam de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs) para fraudar licitações e desviar recursos públicos do SUS.

A PF estima que tenha havido um desvio de aproximadamente R$ 14 milhões nas cidades alvo da investigação. Os valores, porém, continuam sob apuração. A auditoria da Controladoria Geral da União, por exemplo, aponta que o desvio seria de R$ 70 milhões somente no Paraná.

A Justiça determinou medidas como a apreensão de dez imóveis, avaliados em mais de R$ 20 milhões, e de carros de luxo. Também foram autorizados o sequestro de valores acima de R$ 10 mil e a indisponibilidade de cotas sociais de duas empresas, cujo capital totaliza R$ 500 mil.

"Dentre os bens sequestrados, um dos apartamentos tem valor superior a  R$ 10 milhões e, embora seja de uso dos denunciados, está cadastrado em nome de empresa fictícia que tem como sócio pessoa que recebeu auxílio emergencial", diz trecho da nota da PF.

A investigação identificou ainda quase R$ 30 milhões em bens ocultados. Os crimes sob investigação abrangem lavagem de capitais, associação criminosa e organização criminosa, cujas penas podem chegar até 18 anos de prisão.

Fonte: Redação Terra
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