Turistas são espancados após perguntarem de celular perdido em carrinho de praia no litoral de SP
Caso de agressão ocorreu durante o final de semana em Guarujá; suspeito foi preso em flagrante
Dois turistas de Osasco (SP) foram espancados no último sábado, 20, após terem perguntado sobre um celular perdido para funcionários de um carrinho na Praia de Pitangueiras, em Guarujá, no litoral paulista. Imagens de câmeras de monitoramento registraram a agressão.
O caso ocorreu por volta das 16h30, quando Émerson Barbosa Machado, de 20 anos, e Jhonnatan Barbosa Machado, de 23, perguntaram a um dos funcionários do carrinho se haviam deixado o aparelho celular em cima da mesa. Nesse momento, o trabalhador, identificado como Luiz Cláudio Oliveira de Sousa, teria se irritado com a pergunta e começou a agredi-los.
Conforme informou a Prefeitura de Guarujá, o rapaz chamou outros homens, a maioria armados com estruturas metálicas, que também participaram da violência. Émerson foi atingido na cabeça e sofreu um desmaio, além de ter fraturado o braço. Jhonnatan também foi golpeado nas costas.
A Guarda Civil Municipal (GCM) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para atender ao caso. As vítimas foram socorridas inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Matheus Santamaria, e encaminhadas para o Hospital Santa Amaro. Após o atendimento, ambos voltaram para Osasco.
Luiz foi preso em flagrante pela GCM, que o encaminhou para a Delegacia Sede de Guarujá. O caso teria sido registrado como tentativa de homicídio. Ainda de acordo com a prefeitura, o suspeito continua à disposição da Justiça. O Terra tentou localizar a defesa do funcionário, mas até o momento não teve sucesso. O espaço permanece aberto para qualquer manifestação.
Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que abrirá nesta segunda-feira, 22, um processo administrativo para apurar os fatos, que poderá levar à cassação da licença do responsável pelo carrinho de praia Família Verão.
A reportagem também pediu esclarecimentos à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP/SP), mas até o momento, não teve retorno.