Cerca de 300 pessoas fizeram um protesto no final da tarde desta terça-feira em Marília, interior de São Paulo, contra o impasse no transporte coletivo da cidade e a "guerra" de liminares entre as empresas que oferecem o serviço. Durante o dia, três empresas operaram com duas tarifas diferentes e no final da tarde outra liminar da Justiça, reconduziu as duas empresas que haviam vencido a licitação ao preço de R$ 2,15 a tarifa.
O protesto foi organizado pelas redes sociais. Com faixas e cartazes e gritando palavras de ordem, estudantes e usuários do transporte coletivo fizeram uma passeata que começou em frente ao prédio da Prefeitura e percorreu as principais ruas do centro até o Terminal Urbano. A Polícia Militar acompanhou a passeata de longe e não houve confrontos. O maior número de policiais e viaturas ficou concentrado no Terminal Urbano. Houve transtornos no trânsito na ruas do centro, já que os manifestantes caminhavam entre os veículos em vários pontos das avenidas.
As lojas permaneceram abertas durante a passeata e muita gente parou para ver o protesto demonstrando apoio aos manifestantes. “Acho certo protestar porque tá uma bagunça o transporte coletivo em Marília, além de caro”, disse a vendedora Maria de Lurdes Santos.
Quem passava de carro buzinava em apoio aos manifestantes, que gritavam: “ei você de carro, o combustível também tá caro”. Além do transporte coletivo, o protesto em Marilia também lembrou temas do movimento que está acontecendo em todo Brasil como os gastos com a Copa do Mundo e contra corrupção.
O estudante Luciano Cruz, um dos integrantes do movimento, disse que tudo foi organizado muito rápido através das redes sociais e em razão da situação que a cidade vive com o transporte coletivo urbano. “Estamos nesse impasse aqui na cidade com as empresas e também a questão nacional motivou ainda mais a população ir às ruas”, disse.
Marília tem 225 mil habitantes e há cerca de 30 anos apenas uma empresa operava o transporte coletivo na cidade. A reivindicação da população pelo fim do monopólio ocorre há vários anos, mas somente no ano passado a Prefeitura alterou a legislação para permitir que outras empresas operassem.
Foi aberta licitação e as duas empresas que venceram começaram a operar esse ano, inclusive praticando preço da tarifa de R$ 2,15, enquanto que a empresa Circular cobrava R$ 2,30. Começou então uma “guerra” de liminares na Justiça entre as três empresas.
Hoje, a empresa Circular voltou a operar. Mas menos de 24 horas depois de obter a liminar, a Circular teve que recolher seus ônibus porque as outras duas empresas, Grande Marília e Viação Sorriso, conseguiram novamente o direito de atuar na cidade. A população espera que a situação seja definitiva. Mas um novo protesto está marcado na cidade para a próxima sexta-feira.
Carro incendiado próximo à Alerj
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A prefeitura do Rio de Janeiro trabalhou na limpeza da ação de vândalos em meio ao protesto de segunda-feira
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Carro queimado por grupo de vândalos durante o protesto no Rio de Janeiro é guinchado
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Homem fotografa a destruição e uma agência do banco Itaú, na capital carioca
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Janelas da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) são vistas quebradas
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Paredes do Palácio dos Bandeirantes são pintadas para remover as pichações, em São Paulo
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press
Policial militar remove objetos deixados após a destruição provocada por um grupo de manifestantes em São Paulo
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Policiais verificam a estação Consolação do metrô, que foi danificada por grupos de vândalos
Foto: Rocha Lobo / Futura Press
Cartazes que foram usados por manifestantes são vistos nas ruas na manhã desta terça-feira
Foto: Luiz Claudio Barbosa / Futura Press
Funcionários de uma agência do Banco do Brasil que foi depredada em Porto Alegre colam cartazes avisando que o estabelecimento abrirá após a limpeza
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Vidros de uma lanchonete do McDonald's no centro de Porto Alegre foram quebrados na noite de segunda-feira
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Muitos locais que foram danificados por vândalos abriram normalmente nesta terça-feira em Porto Alegre
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Agência bancária teve vidros quebrados na região central da capital gaúcha
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Funcionárias trabalham na limpeza de uma agência bancária em Porto Alegre
Foto: Itamar Aguiar / Futura Press
Pedestres passam por paredes pichadas na região central do Rio de Janeiro
Foto: Alessandro Buzas / Futura Press
Paredes de imóveis foram pichados durante o protesto no Rio de Janeiro
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Calçadas no centro da também passaram por manutenção
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Homens da Comlurb trabalham na limpeza dos prédios danificados durante o protesto de segunda-feira
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
Restos dos carros que foram incendiados ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Dois veículos foram incendiados por um grupo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Funcionários da prefeitura do Rio limpam as pichações em frente ao prédio da Assembleia Legislativa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Restos dos carros que foram incendiados ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros trabalhando no centro do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Bombeiros trabalhando no centro do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Caixas eletrônicos foram destruídos no Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Muitos prédios comerciais amanheceram pichados
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Restos dos carros que foram incendiados ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Funcionários da prefeitura do Rio limpam as pichações em frente ao prédio da Assembleia Legislativa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Segurança foi reforçada nesta terça-feira em frente à Alerj
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Pichações em prédios no Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Restos dos carros que foram incendiados ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Restos dos carros que foram incendiados ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Veículo foi virado e incendiado
Foto: Daniel Ramalho / Terra
A cena chamou a atenção de quem passava pelo local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana trabalham no local dos distúrbios da noite de segunda-feira
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Polícia reforça segurança no centro do Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Vidros quebrados em prédios públicos e particulares
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Pichações em prédios históricos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Pichações em prédios históricos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Cariocas observam veículo queimado durante o protesto de segunda-feira
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Marca de tiro em vidro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Algumas tiveram vidros e equipamentos quebrados
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Agências bancárias também foram alvo de pichações
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Paredes pichadas no centro do Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
Rio de Janeiro amanheceu com as marcas do protesto que reuniu 100 mil pessoas na noite de segunda-feira