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Operação da PM na Favela do Moinho deixa um morto após troca de tiros

Segundo o MP, lideranças do PCC continuam comandando atividades no local, incluindo ordens para intimidar funcionários da CDHU e tentar impedir a saída de famílias da comunidade

19 dez 2025 - 19h50
(atualizado às 20h05)
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A Polícia Militar realizou na tarde desta sexta-feira, 19, uma operação para cumprir mandado de busca e apreensão na Favela do Moinho, na região central de São Paulo. Durante a ação, houve troca de tiros e um suspeito foi baleado e morreu, segundo informou a corporação.

De acordo com a PM, equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e o homem atingido foi socorrido e levado para a Santa Casa, mas faleceu no local. Até o momento não há informações sobre prisões ou apreensões.

Comunidade tem sido alvo recorrente de operações policiais e investigações do Ministério Público.
Comunidade tem sido alvo recorrente de operações policiais e investigações do Ministério Público.
Foto: Reprodução/TV Globo / Estadão

A Favela do Moinho tem sido alvo recorrente de operações policiais e investigações do Ministério Público por suspeita de atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no tráfico de drogas.

Em 2024, Leonardo Moja, conhecido como "Léo do Moinho", apontado como chefe do tráfico na região, foi preso. Em setembro do ano passado, uma operação conjunta do MP, da PM e da Polícia Civil prendeu outros sete suspeitos, incluindo a irmã dele, Alessandra Moja.

As investigações do Ministério Público indicaram que lideranças do tráfico continuaram a comandar atividades criminosas a partir do sistema prisional, incluindo ordens para intimidar funcionários da CDHU e tentar impedir a saída de famílias da Favela do Moinho. A comunidade é apontada como área de influência do PCC e tem sido alvo recorrente de operações policiais.

O território também se tornou foco de disputa política entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governo estadual defende a desocupação da área e a transformação do espaço em um parque, enquanto o governo federal sustenta que a retirada dos moradores deve ocorrer com garantia de reassentamento e sem uso de força policial.

Em maio, União e governo paulista firmaram um acordo para a remoção das cerca de 900 famílias que vivem na comunidade, localizada em terreno federal.

Estadão
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