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MG: policiais federais contrários à PEC 37 participam de protesto em BH

20 jun 2013 - 18h16
(atualizado às 18h38)
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<p>Manifestantes somam-se &agrave; nova jornada de protestos em Belo Horizonte</p>
Manifestantes somam-se à nova jornada de protestos em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

Uma multidão de 10 mil pessoas ocupam as ruas de Belo Horizonte nesta quinta-feira em mais uma jornada de manifestação na capital de Minas Gerais. Entre os participantes da mobilização estão policiais federais contrários à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37.

Os manifestantes marcham pela Praça Sete de Setembro, as avenidas Amazonas e Afonso Pena e outras ruas do centro de Belo Horizonte. A Polícia Militar acompanha a movimentação com viaturas deslocadas nas principais vias usadas pelos manifestantes, além de policiais que acompanham o protesto ao longe.

A nova jornada de Belo Horizonte, que acompanha uma grande onda em diversas cidades de todo o País, estampa inúmeras reivindicações populares, desde a original crítica ao aumento das passagens de transporte público até os gastos com a Copa do Mundo de 2014. Um grupo de policiais federais também se destacava na multidão; eles protestam contra a aprovação da PEC 37, que prevê a retirada do poder de investigação do Ministério Público, e pedem a reestruturação das carreiras.

Até o momento, não há registro de violência no protesto. A grande multidão se dividiu em grupos. Uma parte dos manifestantes chegou à Prefeitura da capital mineira e se colocou em frente à porta da sede do governo municipal para protestar. Outro grupo gritou contra a presença de alguns manifestantes do PSTU que participam da marcha.

<p>Policiais federais somaram-se ao manifesto mineiro para dizer n&atilde;o &agrave; aprova&ccedil;&atilde;o da PEC 37</p>
Policiais federais somaram-se ao manifesto mineiro para dizer não à aprovação da PEC 37
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra

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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

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Fonte: Especial para Terra
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