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Em uma semana, Metrô e CPTM venderam 21,8 mil bilhetes com QR Code; entenda o novo sistema

Companhias testam em sete estações da rede novo método de pagamento de tarifa; gestão ainda decidirá sobre adoção do modelo

11 set 2019 - 06h10
(atualizado às 08h40)
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SÃO PAULO - O Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) testam um novo sistema de pagamento de tarifa: o bilhete unitário com QR Code, um código de barras em 2D que pode ser em gerado pelo celular. Uma semana após o início do projeto-piloto em sete estações da capital, o número de bilhetes vendidos chegou a 21,8 mil unidades até a tarde desta terça-feira, 10.

Foram instalados dois leitores de bilhetes com QR Code em cada estação participante. A passagem não vale para integração com outro modais, como o de ônibus.

No Metrô, o sistema funciona em três estações: São Judas (Linha 1-Azul), Paraíso (linha 1-Azul e 2-Verde) e Pedro II (Linha 3-Vermelha). Já na CPTM, são quatro estações: Autódromo (Linha 9-Esmeralda), Tamanduateí (Linha 10-Turquesa), Dom Bosco (Linha 11-Coral) e Aeroporto-Guarulhos (Linha 13-Jade). Os testes vão até o dia 18 de outubro e só depois a gestão João Doria (PSDB) decide se adota ou não o sistema.

A compra pode ser feita na bilheteria (dinheiro) ou em totens de autoatendimento (cartão de débito) dessas estações. Neste caso, o usuário vai receber o QR Code impresso e precisa passá-lo na catraca com o leitor adequado. A orientação do governo é que o bilhete seja usado em até 72 horas, para evitar que a impressão do código sofra danos.

Outra possibilidade é fazer a aquisição pelo aplicativo VouD (cartão de crédito), disponível para Android e iOS. O QR Code será gerado no celular do usuário e basta encostar o aparelho na catraca.

Segundo o governo do Estado, do total de tarifas vendidas até o momento, 91% foram comprados em bilheterias, 6,1% em máquinas de autoatendimento e 3% no aplicativo.

"Estamos satisfeitos com os resultados desta primeira semana e com a aprovação dos passageiros", afirmou Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em nota. "É um importante passo no nosso projeto de oferecer formas de pagamento mais seguras, modernas e eficazes aos passageiros e de racionalizar custos operacionais."

Entenda o novo sistema

O que é QR Code?

É uma espécie de código de barras em 2D, que pode ser impresso ou gerado no celular.

O bilhete pode ser lido por qualquer catraca?

Não, o bilhete com QR Code só pode ser validade nas sete estações que participam do projeto-piloto. Em cada, foram instalados dois bloqueios com leitores habilitados para o novo sistema.

Como comprar o novo bilhete?

Com o dinheiro, pode ser adquirido na bilheteria das estações participantes. Já em totens de autoatendimento, a compra pode ser feita por cartão de débito. A terceira possibilidade é comprar pelo aplicativo com cartão de crédito.

O bilhete tem validade?

Os bilhetes com QR Code só serão válidos até o fim do teste, no dia 18 de outubro.

Quanto custa o bilhete com QR Code?

O valor é o mesmo da tarifa comum: R$ 4,30

Estadão
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