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Em São Paulo, grupo faz ato contra prisões de manifestantes

12 jul 2014 - 21h42
(atualizado às 22h16)
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Até o início da noite, 19h15, os organizadores estimavam que cerca de 100 manifestantes estavam presentes
Foto: Marcio Ribeiro / Futura Press

Manifestantes promovem hoje na praça Roosevelt, no centro de São Paulo, uma quadrilha como forma de protestar contra as prisões de Fábio Hideki Harano e Rafael Marques Lusvargh, presos durante um protesto ocorrido no dia 23 de junho na cidade.

O ato, chamado de Grande Formação de Quadrilha pelos Presos Políticos, foi convocado por meio de uma rede social. Até o início da noite, 19h15, os organizadores estimavam que cerca de 100 manifestantes estavam presentes. Policiais militares, cujo número não foi informado, faziam a segurança na praça, inclusive com a cavalaria.

A intenção do ato, segundo Rafael Padial, do movimento Território Livre, é fazer um ato lúdico para pedir a libertação dos dois manifestantes que foram presos. “Chegamos a um grau de repressão em que não conseguimos mais fazer qualquer ato de rua”, disse. “Na semana passada, tentamos fazer um debate que foi totalmente reprimido. Chegamos a um ponto em que somos forçados a fazer uma atividade totalmente lúdica”.

“A ideia de se fazer uma quadrilha foi porque está sendo imputado esse crime aos dois (manifestantes presos). Em resposta, vamos fazer aqui uma grande quadrilha para mostrar, em última instância, que os criminosos são eles. Vamos fazer um casório, no final, entre a Dilma (presidente Dilma Rousseff) e o Alckmin (Geraldo Alckmin, governador de São Paulo) sob os auspícios da grande repressão”, explicou Padial.

Ontem o Ministério Público de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra os dois manifestantes, Harano e Lusvargh, pela prática dos crimes de incitação ao crime, associação criminosa armada, desobediência e posse de artefato explosivo. Para Padial, isso demonstra que a "democracia está sendo subtraída”.

 
Agência Brasil Agência Brasil
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