Mercado de trabalho não sabe o que é neurodiversidade, diz pesquisa
Estudo entrevistou 12 mil profissionais e estudantes no Brasil.
Empresas e o ambiente corporativo não sabem o que é neurodiversidade, mostra a pesquisa 'Neurodiversidade no Mercado de Trabalho', divulgada em referência ao 2/4, Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.
Feito pela Consultoria Maya com a Universidade Corporativa Korú, a startup Tismoo.mell e Órbi Conecta, o estudo entrevistou 12 mil profissionais e estudantes no Brasil.
Desse total, 75% disseram ter familiaridade com o termo 'neurodiversidade', 25% nunca haviam tido contato com a expressão, 86% nunca participaram de treinamentos ou programas relacionados ao tema no ambiente corporativo e quase a metade nunca trabalhou diretamente com pessoas neurodivergentes.
O termo 'neurodiversidade' abrange condições como Transtorno de Espectro do Autismo (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Dislexia e Síndrome de Tourette.
Autismo é, certamente, a mais conhecida. No ano passado, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças - Center for Disease Control and Prevention (CDC) - órgão dos Estados Unidos, atualizou a incidência de uma pessoa autista para cada 36 nascimentos. Em 2020, segundo a instituição, 2,2% da população mundial tinham TEA.