Justiça absolve Felipe Prior em uma das acusações de estupro

O ex-BBB e arquiteto Felipe Prior foi absolvido em um caso de estupro por falta de provas. A decisão do Tribunal de Justiça de Itapetininga, no interior de São Paulo, é sobre a acusação de violência sexual contra uma mulher em 2018, que teria ocorrido durante os jogos universitários InterFau. A informação é da Folha de S. Paulo. 

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Na denúncia, ela afirma que o rapaz foi agressivo e forçou a relação sexual. No entanto, Prior nega. Embora o caso esteja em segredo de Justiça, a defesa dele representada pelo escritório Kehdi Vieira Advogados, confirmou ao jornal a sentença. 

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Ao Terra, a defesa de Prior confirmou a absolvição e declarou que a decisão "separou a postura de combate à misoginia da isenta apreciação de fatos em julgamentos criminais". Ainda segundo o escritório Kehdi Vieira Advogados, que representa o ex-BBB, "o país precisa amadurecer para romper o tratamento enviesado em crimes contra a dignidade sexual", e apontou que o juiz "agiu com cuidado e isenção". 

Outras acusações

Prior também responde há outras três acusações de estupro, sendo que em duas delas, ele já foi condenado. Em setembro do ano passado, o Tribunal de Justiça de São Paulo aumentou a pena do arquiteto, por um caso ocorrido em 2014, de seis para oito anos de prisão em regime semiaberto. 

O crime teria ocorrido quando ele deu carona à vítima e uma amiga depois de uma festa universitária. Após levar a colega até a casa dela, Prior continuou em direção à casa da vítima.

Em uma rua próxima, ele começou a beijá-la e a puxou para o banco de trás do veículo. Ele teria estuprado a mulher, que estava alcoolizada e não conseguiu se defender. A defesa dele apresentou recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas ainda não foi julgado.

Segundo a Folha, Prior foi condenado a seis anos de prisão por outro caso que teria ocorrido durante um carnaval em Votuporanga (SP), em 2015. A decisão foi em primeira instância e também teve recurso dos advogados do ex-BBB. 

Há ainda outro caso que aguarda julgamento. Todas as denúncias vieram à tona em 2020, após o arquiteto participar do reality da Globo, Big Brother Brasil.