Script = https://s1.trrsf.com/update-1764790511/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Entidade alega 'omissão' da CBF e Conmebol e pede à Justiça R$ 750 milhões por casos de racismo

De acordo com a Educafro, o montante configura-se como 20% do faturamento anual bruto das confederações

24 mar 2025 - 13h31
(atualizado às 14h28)
Compartilhar
Exibir comentários

Na última sexta-feira, 21, a Educafro, entidade que representa o movimento negro, acionou a Justiça do Distrito Federal para cobrar uma indenização da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), bem como da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), alegando que ambas as entidades são 'omissas' com os casos de racismo em partidas de futebol no continente.

A Educafro pede à Justiça indenização de R$ 750 milhões, e a motivação para a ação veio a partir do caso com o jogador Luighi, do Palmeiras, que foi vítima de racismo por torcedores paraguaios em uma partida da Libertadores Sub-20 contra o Cerro Porteño. Os torcedores imitaram um macaco na direção do atleta alviverde. 

CBF afasta árbitro suspeito de assédio sexual no jogo Juventude x América-MG
CBF afasta árbitro suspeito de assédio sexual no jogo Juventude x América-MG
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

A fala do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, também foi citada no documento. "Tarzan sem Chita", disse o mandatário da entidade, na semana passada, ao ser questionado sobre a possibilidade de uma edição da Libertadores sem as equipes brasileiras. 

"A intervenção do Judiciário brasileiro se faz necessária para assegurar a devida reparação do dano coletivo, bem como para exigir compromissos efetivos da entidade desportiva na prevenção e repressão de manifestações racistas em suas competições", diz parte da representação.

Luighi, atacante sub-20 do Palmeiras, sofreu racismo vindo de torcedores paraguaios
Luighi, atacante sub-20 do Palmeiras, sofreu racismo vindo de torcedores paraguaios
Foto: Gávea News

O documento solicita também que a Conmebol aponte um representante legal no Brasil. Sobre o valor estipulado, a Educafro entende que o montante configura-se como 20% do faturamento anual bruto das confederações e a ideia é que parte desse valor seja repassado a um fundo público para ajudar a pagar os prejuízos à comunidade afro-brasileira. 

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade