Toyota terá linha de modelos híbridos flex no mercado brasileiro
Linha de modelos leves vai contar com uma versão híbrida flex
A Toyota confirmou que, a partir de 2026, todos os carros de passeio vendidos no Brasil terão pelo menos uma versão híbrida flex. A mudança foi reafirmada pelo presidente da marca no país, Evandro Maggio, em entrevista aos colegas da Autoesporte.
A expansão do portfólio segue o que já ocorre com Corolla e Corolla Cross e passou a incluir também o recém-apresentado Yaris Cross. A partir de 2026, qualquer novo modelo lançado no mercado brasileiro, inclusive os importados, contará com motorização híbrida flex.
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A estratégia se justifica pelo desenvolvimento de um sistema híbrido plug-in capaz de utilizar etanol ou gasolina, solução aplicável tanto a veículos nacionais, como a futura picape baseada no Corolla, quanto aos importados, como a próxima geração do RAV4.
Presidente desconversa, mas Hilux PHEV pode vir ao Brasil
Questionado pela publicação sobre veículos comerciais leves, como a Hilux, Maggio preferiu não comentar. Hoje, a linha de carros de passeio da Toyota no país é composta por Corolla, Yaris Cross, Corolla Cross, RAV4 e SW4, sendo este último o único sem versão híbrida. No Yaris Cross, o conjunto híbrido flex (HEV) combina o motor 1.5 aspirado flex de 91 cv e 14,5 kgfm, que opera no ciclo Atkinson, a um motor elétrico de 80 cv e 14,5 kgfm, resultando em 111 cv totais.
Os motores serão produzidos em Porto Feliz, em São Paulo. A unidade sofreu sérios danos com um vendaval em setembro, o que provocou novo adiamento no lançamento do Yaris Cross. Enquanto isso, Corolla e Corolla Cross utilizam o conjunto híbrido 1.8 importado do Japão, que oferece até 122 cv combinados. A futura motorização híbrida plug-in terá como base o motor 2.0 Dynamic Force e recarga externa, mas seus dados técnicos ainda não foram divulgados e o sistema também deve ser importado.
Mesmo que Maggio tenha evitado falar sobre a caminhonete, já é possível afirmar que a Hilux contará no Brasil com uma versão híbrida leve de 48 Volts, combinando o motor 2.8 turbodiesel de 204 cv a um motor elétrico de 16 cv e uma bateria de 0,2 kWh. Nessa configuração, a picape poderá rebocar até 3.500 kg.
Com o posicionamento recente do executivo, há espaço para acreditar que tanto a Hilux quanto a nova geração do SW4, classificada como automóvel por ser um SUV, poderão receber futuramente uma configuração híbrida plug-in flex, hipótese já considerada nos projetos em andamento.
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