Stellantis inicia produção do inédito Citroën Basalt no Brasil
Novo Citroën Basalt será lançado nas próximas semanas e promete ser o SUV cupê mais acessível do Brasil; modelo terá versões 1.0 turbo flex
A Stellantis iniciou nesta quarta-feira, 18, a produção do novo Citroën Basalt em Porto Real (RJ). O novo SUV cupê é o terceiro modelo da família C-Cubed, que já conta com o hatch C3 e o SUV C3 Aircross. O novo Basalt será lançado nas próximas semanas no Brasil, e promete ser o SUV cupê mais acessível do mercado nacional.
Para marcar a estreia do novo Basalt na linha de produção, a marca francesa convidou alguns jornalistas e veículos de imprensa, como o Guia do Carro. Desde 2001, a fábrica de Porto Real já produziu mais de 1 milhão de veículos das marcas Peugeot e Citroën, e hoje fabrica o trio C-Cubed e o C4 Cactus.
No entanto, a Citroën ainda não falou sobre as especificações do novo Basalt, que serão reveladas nas próximas semanas, durante o lançamento do modelo. Até o momento, a montadora já divulgou o design externo do modelo e também que ele terá o motor 1.0 turbo flex de 125/130 cv (gasolina/etanol) e 200 Nm.
Figurinha carimbada entre os carros da Stellantis no Brasil, o motor 1.0 turbo flex é o mesmo que já equipa os Fiat Pulse, Fastback, Strada, os Peugeot 208 e 2008, além dos Citroën C3 e C3 Aircross. Assim como em todos esses modelos, o novo Citroën Basalt deve trazer o motor associado ao câmbio automático do tipo CVT com simulação de 7 marchas.
Em um comunicado oficial divulgado à imprensa, a Citroën destacou que o modelo terá "um pacote inteligente de versões projetado para atender a todas as demandas dos clientes na região". Conforme alguns vazamentos recentes, o novo Basalt deve contar com ao menos três versões inicialmente: Live, Shine e Feel. Os preços devem ficar entre R$ 90 mil e R$ 130 mil.
A Live será a opção de entrada, e terá o motor 1.0 Firefly flex de 75 cv, sempre com câmbio manual de 5 marchas. Logo acima, as versões Shine e Feel serão equipadas com o motor 1.0 turbo flex de 130 cv e 200 Nm. Terceiro modelo da linha C-Cubed, o novo Citroën Basalt será produzido em Porto Real (RJ).
O design é praticamente o mesmo da versão conceito Basalt Vision, que foi revelada no início do ano. A dianteira traz muitos elementos em comum com o C3 Aircross, como os faróis de LED bipartidos. Na lateral, a carroceria terá caimento cupê a partir da coluna "B". Dependendo da versão, o novo Citroën Basalt terá calotas ou rodas de liga-leve.
Já a traseira conta com lanternas de aspecto horizontal. O para-choque abriga a placa. Por dentro, o acabamento do Basalt brasileiro terá o mesmo padrão dos irmãos C3 e C3 Aircross. O painel digital de 7" será o mesmo do C3 Aircross, assim como a multimídia de 10,3". Uma novidade será a presença de ar-condicionado digital, que já apareceu em outros flagras anteriores.
Fábrica de Porto Real também fará modelo inédito nos próximos anos
O novo Citroën Basalt marca o último modelo do atual ciclo de investimentos da Stellantis, que ainda vai investir mais R$ 3 bilhões de 2025 a 2030 na fábrica fluminense. Essa quantia faz parte do ciclo de investimentos de R$ 32 bilhões anunciados pela Stellantis para América do Sul, e será utilizada para produzir um modelo inédito na fábrica de Porto Real.
Em maio deste ano, a Stellantis confirmou que fará um modelo inédito na fábrica de Porto Real (RJ), que terá a tecnologia híbrida e a plataforma CMP. Há rumores de que o carro inédito possa ser o Jeep Avenger, que está em fase de estudos para o Brasil. Oficialmente, a Stellantis ainda não confirma nem a marca, nem o modelo do novo carro.
“Além de inaugurar a produção do Novo Basalt, um produto fantástico e importante para a marca Citroën, celebramos um futuro promissor para a nossa fábrica no Rio de Janeiro, que receberá um novo ciclo virtuoso de investimentos e reforçará a aptidão multimarcas da nossa fábrica”, ressalta Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis para a América do Sul.
“Planejamos também ampliar a produção, gerar novos empregos e reforçar toda a cadeia automotiva no desenvolvimento e localização de novas tecnologias que aceleram a descarbonização da mobilidade”, acrescenta Cappellano.
Desde 2011, a fábrica já recebeu R$ 11 bilhões de investimentos, desde os tempos de PSA, quando o grupo contava apenas com as marcas Peugeot e Citroën. Além dos veículos, a fábrica também produz motores, como o atual motor 1.6 flex de 120 cv que ainda equipa o C4 Cactus e outros modelos fora do Brasil.