Saiba como vícios ao volante podem prejudicar o sistema de freios
Assim como veículos com câmbio manual, os automóveis com caixa automática devem seguir engrenados em trechos em declive
O número de automóveis com câmbio automático no Brasil vem crescendo e já ultrapassa mais de 50% da quantidade produzida, segundo dados da Anfavea. Com isso, é cada vez mais comum a migração de motoristas com veículos acostumados com câmbio manual passarem a utilizar os automáticos (com conversor de torque, continuamente variável CVT e robotizados com embreagem simples ou dupla).
Essa transição, contudo, exige certos cuidados com relação ao modo de dirigir para evitar uso indevido dos freios, por exemplo. O problema é que nem todos os motoristas sabem disso.
O freio do veículo com câmbio automático acaba sendo mais usado porque o motorista precisa se adaptar ao novo modo de dirigir.
A Jurid, fabricante especializada em componentes de freios com as marcas líderes globais Jurid e Ferodo destaca a importância de utilizar o freio-motor ao descer ladeiras a bordo de automóveis com qualquer tipo de câmbio, seja no convencional ou no automático. No caso das transmissões automáticas, deve-se permanecer no Drive, sempre engrenado.
“Além de não economizar combustível, o condutor vai provocar o desgaste de pastilhas e freios, além de poder causar acidentes por conta da inexistência do freio-motor, provocar instabilidade em curvas e dependendo da duração pode ocorrer o fenômeno conhecido como ‘fading’ que é o comprometimento do sistema de freio devido à sobrecarga”, explica Luciano Costa, gerente da Jurid.
Esse hábito prejudica o funcionamento do freio que é baseado na rotação do motor que envia o vácuo para o servo freio funcionar. Ao descer em porto morto, há menos vácuo, o pedal fica mais duro e diminui a eficiência na frenagem e acaba colocando em risco a segurança do veículo.