Sabe quais itens e características fazem o carro desvalorizar? Confira
Depreciação pode aumentar consideravelmente caso o proprietário não tome alguns cuidados que vão de manutenção à aspecto da lataria; cor da carroceria também influencia na hora da revenda
O brasileiro já compra carro pensando em vender. É por isso, por exemplo, que o País segue em meio à uma frota grisalha, dominada por carros de cores preta, prata e branca. Cadê aqueles amarelos, azuis, verdes e vermelhos, que enchiam as ruas de alegria? Praticamente não existem mais. Isso tudo porque cor forte desvaloriza o veículo e, como a maioria das pessoas não quer perder dinheiro - por menor que seja o montante -, acaba abrindo mão do gosto pessoal.
Essa desvalorização (inevitável assim que se cruza a porta da concessionária, diga-se) pode ser pequena ou não. Chega até mesmo a casos em que o carro pode encalhar por conta do tom da carroceria. São justamente as cores neutras que melhoram o fluxo do veículo no mercado de seminovos, porque costumam ter maior liquidez. Enquanto isso, tons muito chamativos tendem a encontrar menos compradores.
"A cor vai além da questão de estilo, mas no momento da revenda ela se transforma em um fator de negociação. Opções mais neutras são mais procuradas e isso impacta diretamente no valor final", explica Ycaro Martins, CEO e sócio-fundador da Vaapty, empresa que intermedia vendas de veículos.
Para quem quer vender o carro e não perder muito dinheiro, vale investir em alguns procedimentos. Polimento, vetrificação ou até mesmo repintura podem ser uma boa. Fazer reviões em concessionárias e não modificar o carro radicalmente (como rebaixar, aumentar o aro das rodas e colocar som de altíssima potência, por exemplo) fazem toda a diferença no momento de revender. Claro, se fez melhoria no carro, apele para a pechincha. Mas, se você não é daqueles que compram carro pensando em revender, escolha o modelo na cor que quiser, e boa compra.
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