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Pneus: como fazer o rodízio e a hora certa de trocar

Estado de conservação dos pneus merece atenção, pois descuido pode gerar desde aquaplanagem até multa; confira sinais que indicam necessidade de substituição

17 ago 2025 - 08h11
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Carro exige manutenção. E esse tema vai muito além de abrir o capô e verificar se está tudo certo com o motor. O ato engloba, entre tantas outras partes, os pneus. Muita gente não se importa, mas esses componentes são fundamentais para garantir a segurança em qualquer viagem, afinal, são o único ponto de contato entre o automóvel e o piso. Por isso, eles precisam de atenção máxima.

Os pneus têm diversas funções, como garantir melhor frenagem, mais estabilidade e aderência - especialmente em dias de chuva -, bem como contribuem para um consumo de combustível mais eficiente. Por isso, se estiverem carecas ou com qualquer tipo de dano, procure resolver, afinal, além de comprometer a segurança, isso pode render multas.

Com o tempo, o desgaste dos pneus é inevitável. E uma das soluções mais baratas é o rodízio. O procedimento é essencial para evitar desgaste irregular. Além de prologar sua vida útil, a prática mantém o controle do veículo. O método, portanto - que deve ser realizado a cada 8.000 quilômetros, em média, ou conforme a recomendação do fabricante -, varia conforme o tipo de tração.

Em carros com tração dianteira, os pneus traseiros passam para a frente, cruzados. Enquanto isso, os dianteiros vão para trás, na mesma posição. Nos veículos com tração traseira, no entanto, os pneus dianteiros passam para trás, cruzados, e os traseiros vão para a frente na mesma posição. Por fim, nos carros 4x4, basta trocar todos de posição em forma de "X".

Pneus
Pneus
Foto: Bridgestone/Divulgação / Estadão

Mas não para por aí, afinal, depois do rodízio, é importante alinhar a direção. Recomenda-se, inclusive, que o procedimento seja feito a cada seis meses, mantendo, sempre, a pressão correta dos pneus. De acordo com a Bridgestone, o ideal é calibrar os pneus a cada 15 dias ou a cada 500 km, sempre com os pneus frios e até 3 km após deixar a garagem. Consulte as orientações no manual do veículo. Hoje em dia, inclusive, tem carros que sinalizam a baixa pressão dos pneus no quadro de instrumentos. É preciso ficar atento.

Hora de trocar

Ao contrário do que alguns dizem, é viável, sim, fazer o rodízio. Porém, chega uma hora em que a troca se faz fundamental. Em síntese, caso note desgaste irregular visível, bolhas provocadas por impactos, fissuras e desgaste acentuado da banda de rodagem (a parte que fica em contato direto com o solo), é hora de substituir. Se um dos lados estiver mais gasto que outro, é recomendável fazer uma revisão na geometria da suspensão (alinhamento de direção, convergência/divergência e cambagem).

Sulcos

A vida útil dos pneus deve ser sempre respeitada. Quando desgastados, têm menos aderência, principalmente em piso molhado. Caso a profundidade dos sulcos estiver no limite do TWI, é necessário substituir imediatamente os pneus. O TWI (Tread Wear Indicator, na sigla em inglês), é o indicador da vida útil do pneu e não pode estar na mesma profundidade da banda de rodagem. Isso, a princípio, elimina a capacidade de drenar água - aumentando o risco de aquaplanagem - e deixa os pneus mais suscetíveis a furos.

Pneus conservados evitam aquaplanagem
Pneus conservados evitam aquaplanagem
Foto: JF DIORIO/ESTADÃO / Estadão

Cabe pontuar que quando o proprietário optar por fazer a substituição de apenas dois pneus, indica-se colocar os novos no eixo traseiro, independentemente do tipo de tração. Isso acontece porque, em situações de emergência e recuperação do controle da direção, é possível controlar o eixo dianteiro do carro, enquanto no traseiro isso não é aplicável.

Multa

De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista que "conduzir o veículo sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente ou inoperante" comete infração grave. O mau estado de conservação dos pneus, além de comprometer a segurança, resulta em multa de R$ 195,23, adição de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o risco de retenção do veículo. Neste caso, não tem como escapar da regularização. Só a partir disso o carro é liberado.

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Estadão
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