GM anuncia produção do novo Chevrolet Spark EUV elétrico no Brasil
Chevrolet Spark EUV será o primeiro carro elétrico da marca americana feito no Brasil em parceria com a Comex na antiga fábrica da Troller
A Chevrolet acaba de confirmar que vai produzir o novo Spark EUV no Brasil. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira, 8, pelo CEO da GM na América do Sul, Santiago Chamorro, durante o evento de lançamento do modelo, em Brasília (DF). O novo Chevrolet Spark EUV será o primeiro carro elétrico da marca americana produzido no Brasil, e será fabricado em parceria com a Comexport, na antiga fábrica da Troller no Ceará.
O investimento inicial será de R$ 7 bilhões. O anúncio também contou com a participação de Rodrigo Teixeira, sócio e vice-presidente comercial da Comexport. A antiga fábrica da Troller em Horizonte (CE) pertencia à Ford e foi entregue ao governo do Ceará em 2024. De acordo com Santiago Chamorro, o contrato com a Comexport prevê a montagem do veículo e a compra do carro já montado pela GM.
Inicialmente, o Chevrolet Spark EUV será montado em regime SKD (semidesmontado), com a nacionalização de componentes até 2027. A produção deve ter início até o fim deste ano, com expectativa de produzir de 6.000 a 8.000 unidades anuais. Para este ano, o volume de vendas deve ser de 1.800 unidades nos últimos três meses somados. As primeiras unidades do Chevrolet Spark EUV produzidas no país contarão com bateria importada.
Chevrolet Spark EUV será primeiro elétrico da marca feito no Brasil
Baseado no modelo chinês Baojun Yep Plus, o novo Chevrolet Spark EUV chegou ao Brasil na versão Activ, importada da China, por R$ 159.990. O modelo é equipado com um motor elétrico de 75 kW (101 cv) e 180 Nm. O alcance é de até 258 km no ciclo do Inmetro, e o modelo traz faróis full LED, rodas de 16”, painel de 8,8” e multimídia de 10,1”, seis airbags, banco do motorista com ajustes elétricos, câmera 360°, sensor de chuva e crepuscular, alerta de colisão frontal, frenagem automática de emergência e ACC.
"Para um país como o Brasil, que tem um mercado e uma capacidade de engenharia gigantes, além de uma capacidade de produção já instalada e a presença de minérios para fabricar as baterias no futuro, para mim não faz sentido pensar em outra coisa senão a reindustrialização", afirmou Santiago Chamorro ao Guia do Carro.