Citroën Basalt, C3 e Aircross melhoram acabamento e corrigem falhas na linha 2026; veja os preços

Modelos ganharam mais itens de série, melhorias na ergonomia interna e novas versões para os três modelos da gama

Por: Igor Macário

6 set 2025 - 13h00

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A linha 2026 dos Citroën C3 e Aircross recebeu bem-vindas melhorias no acabamento, que eram fonte de críticas desde o lançamento do hatch em 2022. O SUV cupê Basalt também foi beneficiado na onda de mudanças. Os três modelos ganharam novas versões, mais itens de série e melhorias específicas para melhorar a vida a bordo, que o trio da Citroën estava precisando.

Um ponto relativamente simples, mas importante, foi que a partir da linha 2026, Aircross e Basalt passam a ter os comandos dos vidros elétricos traseiros nas portas traseiras. Até então, os botões eram centralizados entre os bancos dianteiros, para que um único comando fosse acessado pelos dois ocupantes de trás, resultando em ergonomia ruim para todos, em troca de economia de custos para a marca.

O hatch C3 mantém o arranjo antigo, que era o adotado na primeira geração do C3, bem como no "primo" Peugeot 206.

Outra novidade é o retorno da versão com apelo aventureiro XTR, para C3 e Aircross. No hatch, ela é a topo de linha com motor 1.0 aspirado, enquanto no SUV, ela ocupa o posto mais alto da gama. No Basalt, a nova versão se chama Dark Edition, com tratamento semelhante aos XTR dos "irmãos".

O C3 hatch ganhou painel digital de 7? e ar-condicionado automático nas versões XTR e You!. Os itens são os mesmos que já equipavam o SUV Aircross. A central multimídia com tela de 10,25? se mantém inalterada e de série em todas as versões exceto a básica Live.

Além dos itens novos no interior, a versão XTR se destaca por trazer rodas de 15? com pneus de uso misto, interior escurecido, e bancos, volante e painel revestidos de vinil, em vez do plástico rígido habitual.

Já o SUV passa a se chamar apenas Aircross, tal qual o monovolume que o antecedia, e agora tem apenas uma versão com cinco lugares, a de entrada Feel, destinada ao público PCD. A Citroën, inclusive, estuda eliminar por completo essa opção para 2027.

O nome do carro passa a vir estampado na tampa traseira, com o número 7 nas versões de sete lugares. Também são novas as duas tomadas USB-C para a segunda fileira e mais uma para a terceira fileira.

O Aircross agora tem apenas quatro configurações, a Feel, com cinco ou sete lugares, a Shine e a nova XTR, ambas com sete lugares. Nas topo de linha há rodas de 17?, controle de velocidade de cruzeiro, câmera de ré e o principal item, airbags laterais.

O Basalt, por sua vez, tem a versão Dark Edition (R$ 114.990) como principal novidade, com rodas de 16? pintadas de preto, assim como teto e capas de retrovisor. A cor cinza é exclusiva da versão, que também traz alguns detalhes em vermelho.

A cabine do Basalt também recebeu o acabamento melhorado, assim como os botões de vidro elétrico nas portas do motorista e traseiras. Há revestimentos novos nos bancos, painel e portas, além de ar-condicionado automático em mais versões além da topo de linha.

Os motores não mudaram. Hatch e Basalt continuam com opções com o 1.0 Firefly de 75 cv e câmbio manual, enquanto o Aicross é oferecido somente com a versão turbo de 130 cv, sempre com câmbio automático CVT.