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Gustagol e Romero na gangorra do futebol

Um já foi xingado, agora é exaltado e sobe; o outro era queridinho e vai caindo no esquecimento

27 jan 2019 - 15h59
(atualizado às 15h59)
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Foto: Rodrigo Coca/Eleven / Estadão

Gustavo chegou ao Corinthians em setembro de 2016 e já foi logo tatuando na perna a data da estreia com a camisa do clube do coração. 

Tropeçou na ansiedade em querer brilhar rápido no Timão e pagou o preço de chegar em um momento de transição, quando o Corinthians havia desmanchado o time de 2015 e Tite se transferido de mala e cuia pra Seleção.

Saiu sem deixar saudade e se diverte ao ver que os mesmos que o apedrejavam antes, agora o idolatram dois anos depois. Curte a nova fase e realiza o sonho de criança de cair nas graças da Fiel.

Romero já sentiu esse gostinho. Depois de vencer a desconfiança inicial da torcida e compensar com raça a falta de técnica, foi peça fundamental nas conquistas do Campeonato Paulista e no Brasileirão de 2017. E é bom lembrar que já havia sido importante na reta final do Brasileiro de 2015.

Tanta entrega em campo do atacante paraguaio caminha para um final melancólico. Em guerra fria com a diretoria, Romero não deve vestir mais a camisa corintiana. Para piorar, parte da torcida parece ter ficado do lado dos dirigentes e já se despede dele com faixas na Arena.

Romero faz parte de um seleto grupo de bicampeões brasileiros pelo Corinthians e merecia uma saída mais digna. A força da grana que ergue e destrói coisas belas não pode apagar a bela passagem de Romero pelo Timão.

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