Pilotos minimizam ausência de Marc Márquez em 2020: "Briga segue interessante"
Maverick Viñales e Fabio Quartararo destacaram que todos começaram o campeonato da mesma maneira e que o objetivo segue o mesmo: ter os melhores resultados
A ausência de Marc Márquez nas primeiras corridas da temporada da MotoGP não torna a briga menos interessante. Maverick Viñales e Fabio Quartararo destacaram que a briga pelo título segue da mesma maneira com o espanhol estando na pista ou não.
O início de 2020 do piloto da Honda foi complicado. Após uma forte queda no GP da Espanha, precisou operar uma fratura no úmero direito. Dois dias depois, recebeu o ok dos médicos para participar do GP da Andaluzia, mas acabou desistindo por não se sentir forte o suficiente. Então, na última semana, precisou passar por nova operação por um dano na placa de titânio que tinha em seu braço. A Honda explicou que a quebra aconteceu por conta de um acidente doméstico.
"Marc é muito forte e difícil de bater, agora que não está, torna o campeonato interessante, mas se estivesse, seria o mesmo, interessante igual. Todos começamos com zero ponto em Jerez e este ano é assim, temos de encará-lo como vier. Devemos ser fortes e rápidos e o objetivo não muda: lutar pelo pódio e conseguir os melhores resultados possíveis", disse Viñales.
Quartararo concordou com o futuro companheiro. "Para mim, o campeonato é o mesmo com Marc ou sem ele. Claro, é um piloto de ponta que está ausente, mas é o mesmo. Estamos trabalhando da mesma maneira caso estivesse aqui. Tem de lutar pelo que quer. Todos começamos 100%. Este esporte tem muitos riscos, podemos nos lesionar", apontou o francês de 21 anos.
O próprio hexacampeão concorda com a dupla. Ao comentar sobre a briga pelo título da temporada 2020, o espanhol reconheceu que é sempre bom brigar contra todos os pilotos, mas "se alguém se lesiona, não é sua culpa e o valor do título é o mesmo".
Já a Honda mostrou ter um pensamento totalmente diferente. Alberto Puig, chefe da equipe nipônica, desmereceu o virtual campeão afirmando que "não acho que o cara que estiver na liderança possa ficar muito orgulhoso ou feliz por vencer um título sem ter o melhor do mundo participando".
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