PUBLICIDADE

Motociclismo

Álex Márquez reconhece que tem de "melhorar muitíssimo" para estar na MotoGP

O piloto da Honda tem contrato com a HRC para correr com a LCR apenas até a temporada 2022. Irmão de Marc Márquez comentou que não pegou a Honda no melhor momento da marca na MotoGP

30 set 2021 - 04h32
Compartilhar
Exibir comentários
Álex Márquez reconheceu que vive um ano difícil na MotoGP
Álex Márquez reconheceu que vive um ano difícil na MotoGP
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

Álex Márquez admitiu que precisa "melhorar muitíssimo" para estar na MotoGP. O irmão de Marc considerou que não pegou a Honda no melhor momento, mas garantiu que a construtora japonesa está empenhada em buscar soluções.

Passadas 14 das 18 etapas da temporada 2021, Álex soma apenas 50 pontos e ocupa a 16ª colocação na classificação. Ano passado, então com o time de fábrica da Honda, o caçula dos irmãos de Cervera somou 74 pontos também em 14 corridas.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

Álex Márquez apontou o motor como um problema da Honda (Foto: LCR)

Siga o Grande Prêmio no Twitter e no Instagram.

Márquez avaliou que o início de temporada foi difícil e reconheceu que é complicado entender de onde vem o problema com a RC213V.

"A temporada, em geral, começou de forma difícil", disse Álex em entrevista ao serviço de streaming DAZN. "Não vivo os anos mais fáceis da Honda. Mas é preciso ser positivo e seguir adiante. Foi difícil entender muitas coisas, especialmente, se é você, a moto ou o que está acontecendo", seguiu.

Mesmo sem dizer claramente, Álex indicou o motor como o problema principal da Honda, já que é o componente que tem a evolução congelada.

"Acho que o problema principal está onde não podemos evoluir neste ano por regulamento. Mas é aí que tentam dar um passo para o ano que vem. A Honda tem atitude e estão receptivos a este grande passo", indicou.

Na reta final de 2021, Álex sabe que precisar dar um passo no próximo ano, já que o contrato com a HRC o garante na LCR apenas até o ano que vem. Na próxima temporada, muitos pilotos estarão sem contrato.

"Aprendi que neste mundo não se vive de passado, nem se pode viver pensando no futuro. Para estar na MotoGP, tenho de melhorar muitíssimo", reconheceu. "Veremos o que acontece em 2022 e aí vamos pensar. Os contratos irão mais lentos, não tão antecipados como nos outros anos. Mas em 2022 é o ano em que temos de dar tudo para um passo adiante", concluiu.

A MotoGP volta às pistas no próximo dia 3 de outubro para o GP das Américas, em Austin, no Texas. O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do Mundial de Motovelocidade 2021.

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Publicidade