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Lutas Olímpicas

COI minimiza reação à decisão sobre luta livre nas Olimpíadas

13 fev 2013 - 15h34
(atualizado às 18h00)
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A surpreendente recomendação de tirar a luta livre dos Jogos Olímpicos irritou atletas, autoridades e fãs ao redor do mundo e o Comitê Olímpico Internacional (COI) minimizou a finalidade de sua decisão nesta quarta-feira.

O comitê executivo do COI, de 15 membros, votou na terça-feira para recomendar que o esporte seja excluído do programa olímpico de 2020, com uma decisão final devendo ser tomada em sessão do COI em setembro, em Buenos Aires.

A votação provocou uma onda instantânea de protesto e raiva da comunidade global do esporte, com a federação internacional (Fila) chamando de aberração, petições sendo lançadas na Casa Branca e grupos de apoio à luta livre online obtendo assinaturas de milhares de simpatizantes.

O governo da Índia anunciou nesta quarta-feira que buscaria o apoio de outros países onde a luta é popular para ajudar o esporte a permanecer como modalidade olímpica.

"Essas reações, elas são bastante normais", disse o vice-presidente do COI, Thomas Bach, a repórteres. "Isso poderia ter acontecido com qualquer decisão. Você tem que encontrar o equilíbrio certo entre tradição e progresso."

"Esta foi uma decisão sobre esportes principais e nada mais", explicou ele sobre a votação de terça-feira que cortou os principais esportes olímpicos de 26 para 25, deixando a luta livre de fora.

"Estou feliz com a reação da Fila, de elaborar um plano para agir. Esse é o caminho certo. Tenham em mente que uma decisão final ainda não foi tomada. Se eles (Fila) continuarem assim, eles vão ganhar muitos simpatizantes", disse Bach.

O comitê executivo do COI irá decidir em São Petersburgo, em maio, qual dos oito esportes candidatos, incluindo luta livre, serão separados para ganhar o lugar deixado vago para os Jogos de 2020.

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