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Elza Soares fala sobre time de Garrincha: "Era flamenguista"

Casada por 16 anos com Garrincha, a cantora participou do podcast 'Futebol Arte', do apresentador André Rizek

20 fev 2020 - 17h31
(atualizado às 18h36)
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Um dos maiores nomes da música nacional e considerada a cantora brasileira do milênio, Elza Soares foi a convidada do sexto episódio do podcast Futebol Arte, do jornalista André Rizek. Casada por 16 anos com Garrincha, a cantora lamentou a perda da luta do craque para o álcool e falou sobre o time de coração do ex-marido.

Garrincha e Elza Soares ficaram casados por 16 anos (Foto: Reprodução)
Garrincha e Elza Soares ficaram casados por 16 anos (Foto: Reprodução)
Foto: LANCE!

"O Garrincha era flamenguista. A maior dor dele foi não ter sido aceito pelo Flamengo porque tinha as pernas tortas", disse Elza, que ressaltou que o amor do craque pelo rubro-negro continuou mesmo com a identificação e idolatria no Botafogo. "Ele era profissional, respeitava o time que jogava, mas era flamenguista", completou a cantora.

Elza Soares conheceu Garrincha em 1962, ano que o craque era considerado o melhor jogador do mundo após ser o destaque da conquista do bicampeonato mundial da Seleção Brasileira. A cantora revelou como eles se conheceram e confessou que não conhecia o jogador.

"(Em 1962) alguns cantores foram convidados para um show na concentração dos jogadores. No lugar, não tinha onde trocar de roupa. Aí veio um moço me oferecendo o quarto dele para trocar de roupa. Não tinha ideia de quem era. Depois me contaram que o quarto que troquei de roupa era do Garrincha, do melhor jogador do mundo", revelou.

O casal começou o relacionamento enquanto o craque ainda era casado, mas só oficializaram a união em 1966. O matrimônio durou até 1982 e o casal teve apenas um filho, Manoel Francisco dos Santos Júnior. O motivo da separação foi o alcoolismo, que afetou a vida pessoal do craque. Elsa Soares lamentou a perda da luta contra a doença.

"O Mané (Garrincha) era alegre e feliz, apesar das maldades que faziam com ele. Ele era muito alegre, brincalhão e estava sempre sorrindo. Se não fosse a maldita bebida, talvez o Mané ainda estivesse aqui conosco", afirmou.

Garrincha morreu em 1983, em decorrência de cirrose hepática. O "Anjo das Pernas Tortas" é considerado o maior driblador da história. Entre as principais conquistas, Garrincha foi tricampeão carioca com o Botafogo e bicampeão mundial com a Seleção Brasileira, além de ser eleito o melhor do mundo em 1962 - ano em que foi o destaque do bicampeonato com a seleção.

O auge do ex-jogador foi defendendo o Botafogo, entre 1953 e 1965. Pelo Alvinegro, Garrincha jogou 614 jogos e marcou 245 vezes, sendo o melhor jogador nos três títulos cariocas que conquistou. Além do Glorioso, Mané atuou também por Corinthians, Portuguesa Santista, Flamengo, Novo Hamburgo, Rio-Grandense, Cordeiros e Olaria, onde encerrou a carreira em 1972. Fora do Brasil, ele jogou pelo Júnior Barranquilla, da Colômbia.

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