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Cruzeiro tenta acordo com organizadas para evitar brigas, não consegue e pede ajuda à PM e MP

O clube celeste se reuniu nesta quarta-feira com membros de organizadas do clube, mas não conseguiu que houvesse paz entre eles para os jogos do time em BH

16 out 2019 - 15h32
(atualizado às 15h53)
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O Cruzeiro fez uma reunião na manhã desta quarta-feira com membros de algumas das principais torcidas organizadas do clube para tentar viabilizar um acordo de paz entre as facções de torcedores, que vem se enfrentando em vários jogos do clube, causando prejuízos materiais nos estádios que frequentam, além de amedrontar o torcedor comum.

Recentemente, membros da Máfia Azul invadiram o CT do Cruzeiro, além de protagonizar brigas com outras torcidas como a Pavilhão e Independente-(Foto: Reprodução da Internet)
Recentemente, membros da Máfia Azul invadiram o CT do Cruzeiro, além de protagonizar brigas com outras torcidas como a Pavilhão e Independente-(Foto: Reprodução da Internet)
Foto: Lance!

Segundo a assessoria do Cruzeiro, a reunião tinha intuito de achar um ponto pacífico entre as facções. Estavam reunidos Máfia Azul, Pavilhão e Independente, que tem protagonizado atos de violências antes e depois dos jogos do Cruzeiro, principalmente em Belo Horizonte.

Todavia, não houve consenso para selar a paz e o clube tomou providências, pedindo apoio à Polícia Militar para o jogo contra o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, pois além do risco de brigas entre as próprias torcidas, há um histórico de confrontos entre membros de organizadas cruzeirenses e são paulinas.

Outra ação da Raposa é uma representação no Ministério Público para se preservar de possíveis danos causados por esses torcedores. O MPMG já havia proibido que membros de organizadas do Cruzeiro fosse aos estádios uniformizados ou com qualquer símbolo e instrumentos que identificassem essas facções que seguem o time celeste.

PM intensifica policiamento

A Polícia Militar de Minas Gerais se manifestou e disse que vai aumentar o contingente de policiais para o duelo com o Tricolor no Mineirão e intensificar punições e prevenções de conflitos e confusões.

- As punições vão aumentar, as intervenções serão mais severas. Estamos montando operação de guerra para jogo de Cruzeiro e São Paulo que são torcidas amigas, não teria essa necessidade. Estamos tirando efetivo da PM que poderia estar sendo empenhado em outros locais para tomar conta de brigas idiotas - afirmou o Major Carlos Felipe Oliveira, sub-comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar em entrevista ao Globoesporte.com.

O Cruzeiro emitiu uma nota sobre o assunto e diz que irá tomar medidas que evitem punições para o clube diante de ações impensadas de alguns torcedores. Confira a nota na íntegra.

O Cruzeiro Esporte Clube informa que, por sua iniciativa e diante dos fatos ocorridos com frequência nas suas últimas partidas no Mineirão, convocou uma reunião que foi realizada na manhã desta quarta-feira. A mesma contou com a participação de integrantes das torcidas Máfia Azul e Pavilhão Independente, além de um representante da segurança do Clube e da Polícia Militar.

Durante o encontro, mostrou-se aos presentes os danos que as recentes confusões têm causado ao estádio, ao Clube e ao público em geral. Além disso, abordou-se em especial a partida diante do São Paulo, tendo em vista o histórico de conflito entre ambas as torcidas. Temas como o Estatuto do Torcedor e a disciplina que o mesmo deve ter no estádio foram colocados em pauta.

Posteriormente, os representantes da Máfia Azul e da Pavilhão Independente tiveram a oportunidade de discutir entre si, sem interferência dos demais, a fim de entraram em consenso. Porém, a Máfia Azul foi contrária e afirmou que não faria acordo.

Diante disso, o Cruzeiro Esporte Clube está preparando uma representação que vai ser feita junto ao Ministério Público, já se precavendo de qualquer incidente que possa vir a acontecer.

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