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Ginástica

Treinador histórico para a ginástica brasileira, Oleg Ostapenko morre aos 76 anos

3 jul 2021 - 14h53
(atualizado às 14h53)
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Perto do início dos Jogos Olímpicos, a ginástica brasileira tem um dia de lamentações. Neste sábado, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) divulgou uma nota de pesar pela morte do lendário treinador Oleg Ostapenko, que faleceu neste sábado, em Kiev, na Ucrânia, aos 76 anos de idade. Ele estava hospitalizado desde o dia 6 de maio e lutou contra vários problemas de saúde.

Oleg Ostapenko teve duas passagens trabalhando com atletas brasileiras. A primeira se iniciou em 2001. O treinador chegou com um currículo impressionante - havia trabalhado com Tatyana Lyssenko, que conquistou dois ouros olímpicos em Barcelona-92, Taiana Gutsu (dois ouros na mesma edição dos Jogos) e Lilian Podkopayeva (dois ouros e uma prata em Atlanta-96).

Ele foi contratado para trabalhar a Seleção de ginástica artística feminina do Brasil, acompanhado por sua esposa, Nadija, que era professora de balé e se incumbia das coreografias, e pela treinadora Iryna Ilyashenko.

O trabalho de Oleg trouxe frutos inesquecíveis: o ouro de Daiane dos Santos no Mundial de Anaheim, em 2003, e o bronze de Jade Barbosa no Mundial de Stuttgart, em 2007, no individual geral. O trabalho foi encerrado após a Olimpíada de Pequim.

Em 2011, o treinador voltou para trabalhar em Curitiba, no CEGIN (Centro de Excelência de Ginástica). Liderou os treinos de Lorrane Oliveira, Daniele Hypolito e Lorena Rocha, entre outras. Esse período chegou ao final em novembro de 2015.

"É com muita tristeza que recebemos a notícia da morte de Oleg, que acrescentou tanto à Ginástica Brasileira, com seus conhecimentos e enorme carga de trabalho. Devemos parte de uma longa lista de conquistas a esse treinador, cuja influência se faz sentir até hoje no nosso esporte", diz Luciene Resende, presidente da CBG.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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