A camisa 10 da Seleção Brasileira, que já pertenceu a Pelé, será de Neymar na Copa do Mundo deste ano - o time brasileiro foi convocado nesta quarta-feira. Desta forma, o atual jogador do Barcelona carrega a responsabilidade de não desapontar o maior jogador de todos os tempois, com quem sempre teve uma boa relação, principalmente por ter iniciado a sua carreira no Santos. Ainda assim, Pelé acredita que o seu "pupilo", mesmo como principal craque do time de Luiz Felipe Scolari, ainda está muito novo para assumir a condição de líder da equipe.
"O Neymar pode ser uma grande figura, mas não podemos pensar nele como líder, pois é um dos mais jovens. No caso, temos que contar com o Fred, que é um jogador que tem respeito, experiência, e já provou isso nos jogos amistosos. O Thiago Silva é respeitado também, mas vai depender muito de como for armado o time, como o Felipão vai determinar os jogadores dentro de campo", afirmou Pelé, durante o lançamento de mais um livro sobre a sua carreira nesta quarta-feira.
Ao relembrar o início de sua trajetória no futebol, oex-jogador também foi questionado sobre a sua primeira Copa do Mundo, em 1958, na qual vestiu a camisa da Seleção Brasileira com apenas 17 anos. As lembranças do tricampeão mundial serviram para reforçar o discurso de que os líderes do atual time devem ser os mais experientes, já que, na Suécia, Pelé recebera enorme ajuda dos jogadores mais rodados.
"Quando você tem um jogador experiente é bom porque acalma o grupo. Tive a felicidade de pegar o Didi, o Nílton Santos e o Bellini, que era o xerife, jogadores que tinham um pouco de experiência e comandavam. Essa Seleção tem vários jogadores que poderão fazer isso, mas é uma incógnita", relembrou Pelé, endossando o discurso de Felipão, técnico que costuma adotar vários jogadores de confiança como comandantes de seu time em campo.
Pelé fica surpreso com ausência de Robinho em convocação:
O fato de não colocar Neymar como um dos líderes por causa da sua pouca idade não abala a confiança que Pelé tem no desempenho do atual camisa 11 do Barcelona. Para o ex-jogador, o atacante tem todas as condições de se tornar o craque da Copa do Mundo, mesmo com a forte concorrência de Cristiano Ronaldo, que se machucou nesta quarta, e Messi, que não apresenta pela seleção argentina o mesmo futebol que o acompanha no Barcelona.
"Acredito que (Neymar) pode ser o craque da Copa. Aliás, para o meu querido Santos não foi muito boa a saída do Neymar, pois perdemos um grande jogador. Mas para o Neymar foi muito bom, porque esse tempo na Europa serviu para ganhar experiência. Sem dúvida nenhuma pode ser o craque", concluiu o Rei do Futebol, apostando suas fichas no ‘pupilo’ Neymar.
Robinho e Kaká (Milan) - Antes destaque, os dois jogadores perderam espaço com a queda no futebol nos últimos anos
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Miranda (Atlético de Madrid) - Destaque no futebol espanhol, foi recentemente até sondado para seguir o caminho de Diego Costa. Com Felipão, teve oportunidade e virou a maior polêmica da convocação, pois é titular e vai jogar a final da Liga dos Campeões pelo Atlético de Madrid
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Phillipe Coutinho (Liverpool) - Sensação do Campeonato Inglês, ficou de fora da lista de Felipão. Tem chances reais de ser o número 10 da Seleção em 2018
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Diego Cavalieri (Fluminense) - Perdeu a disputa com Victor
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Lucas (Paris Saint Germain-FRA) - Teve chances na Seleção, mas nunca conseguiu fazer um grande jogo
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Adriano Correia (Barcelona) - Espécie de 12º jogador de seu clube, ganhou poucas chances desde a estreia de Felipão contra a Inglaterra
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Alan Kardec (São Paulo) - Foi cogitado após conversa de Felipão com Gilson Kleina, mas ficou na especulação. Trocou o Palmeiras pelo São Paulo recentemente
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Alexandre Pato (São Paulo) - Atacante não agarrou a chance que teve com Felipão contra Austrália e Portugal
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Alex Costa (PSG) - Titular absoluto em seu clube, tem histórico de cortes na Seleção e não fez parte do atual ciclo
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Alex Sandro (Porto) - Dono da lateral esquerda do Porto, teve atuações marcantes na Liga dos Campeões e jogou com Mano Menezes.
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Cleiton Xavier (Metalist-UCR) - Camisa 10 de sua equipe, nunca foi lembrado pela Seleção desde a chance com Dunga
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Cristian (Fenerbahce) - Destaque no futebol turco, deixou o Corinthians como ídolo, mas na Seleção não teve espaço
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Danilo (Porto) - Ex-Santos, também joga regularmente no Porto e tem reconhecimento internacional. Jogou Olimpíada com Mano Menezes, mas não conseguiu espaço com Felipão
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Dedé (Cruzeiro) - Zagueiro foi convocado por Felipão algumas vezes, mas perdeu a disputa com Henrique
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Diego (Atlético de Madrid-ESP) - Tido como um dos principais jogadores do Campeonato Alemão, voltou com moral ao Atlético de Madrid e tem jogado bem. Mas não teve tempo para ter uma chance
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Diego Alves (Valencia) - Goleiro com fama de pegador de pênaltis, passou com destaque pela Seleção na era Mano e defende o Valencia no Espanhol
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Diego Tardelli (Atlético-MG) - Muitos pediram sua convocação, mas ele sequer foi convocado
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Douglas Costa (Shakhtar-UCR) - Chamado pelo Brasil em 2010, se mantém como uma das principais figuras de sua equipe. Foi especulado no Manchester United
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Fábio (Cruzeiro) - Torcida cruzeirense queria o goleiro, mas ele não ficou nem perto de ser lembrado
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Felipe Melo (Galatasaray) - Adorado pela torcida de sua equipe, carrega o fardo de vilão da Copa 2010
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Fernando (Shakhtar) - Comprado a peso de ouro, ainda não se firmou em seu novo clube e perdeu espaço apesar do título da Copa das Confederações
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Filipe Luís (Atlético de Madrid) - Entre os melhores laterais do futebol espanhol, perdeu espaço na Seleção desde a Copa das Confederações
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Ganso (São Paulo) - Está com dificuldades até de jogar no São Paulo e foi de, aposta certa de Mano, a nome fora da lista sem contestação
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Giuliano (Dnipro-UCR) - Candidato à estrela do futebol brasileiro quando venceu a Libertadores 2010 pelo Inter, se escondeu na Ucrânia e perdeu espaço. Por lá, porém, é ídolo
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Jean (Fluminense) - Teve bastante chance com Mano Menezes, mas perdeu espaço com Felipão
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Jonas (Valencia-ESP) - Entre os principais jogadores de sua equipe, chegou a ser chamado regularmente por Mano. Mas com Felipão não teve chances
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Juan Jesus (Inter de Milão) - Zagueiro do Brasil na Olimpíada e titular absoluto na Itália, sumiu na Seleção
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Jucilei (Al Jazira-EMI) - Era destaque no Anzhi-RUS, mas trocou de clube em função do desmanche promovido em seu ex-time
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Leandro Castán (Roma-ITA) - Campeão da Libertadores pelo Corinthians, é jogador regular no futebol italiano. Mais um que foi bastante usado por Mano
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Lucas Leiva (Liverpool) - Ganhou chance, mas não segurou vaga
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Leandro Damião (Santos) - Não se encontrou no Santos e, desde o corte por lesão da Copa das Confederações, não foi mais chamado
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Mario Fernandes (CSKA Moscou-RUS) - Elogiado por Felipão em algumas entrevistas, o lateral e ex-zagueiro tinha vaga esperança por uma chance, mas não foi lembrado apesar do bom trabalho na Rússia
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Marquinhos (Paris Saint-Germain-FRA) - Corria por uma chance na zaga, mas ficou de fora. Foi comprado por mais de 30 milhões de euros
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Michel Bastos (Roma-ITA) - Titular na Copa passada, só atua em time grande na Europa. Acaba de deixar o Schalke para atuar no futebol italiano
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Rafinha (Bayern de Munique) - Foi testado contra a Àfrica do Sul, mas ficou de fora
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Rafael (Manchester United) - Melhor lateral da última edição do Inglês, ficou marcado pela derrota na Olimpíada de Londres
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Ralf (Corinthians) - Recebeu pedidos por sua convocação ao longo dos últimos anos, mas com a pressão já menor não foi mais lembrado
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Réver (Atlético-MG) - Zagueiro se contundiu neste ano e complicou suas chances de Copa
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Ronaldinho (Atlético-MG) - Caiu muito de produção e a sua ausência está longe de ser polêmica. Jogou a estreia de Felipão
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Sandro (Tottenham) - Tem status de ídolo em seu clube, mas perdeu espaço na Seleção desde a Olimpíada