Por problemas pessoais, M. Paraíba acerta saída do Grêmio Barueri
No início da Série B, a diretoria do Grêmio Barueri trouxe o atacante Jóbson, ainda ligado ao Botafogo, e o meia Marcelinho Paraíba, ex-Sport, sonhando com uma vaga na elite do futebol nacional. Depois de rescindir no início de julho com o jogador do time carioca, conhecido por seus problemas fora de campo, o time paulista anunciou nesta quinta-feira a saída de Paraíba, que alegou "problemas pessoais" para conseguir a amigável liberação, ocorrida em comum acordo, segundo anuncio do clube.
"É um grande atleta e um grande profissional, aceitamos e compreendemos seu pedido de rescisão pelos motivos a nós apresentados", disse, sem dar muitos detalhes sobre a situação do experiente jogador, o presidente Domingos Brito, em entrevista ao site oficial do clube.
Nesta quarta-feira, Marcelinho recebeu a notícia de que não seria denunciado pelo Ministério Público, após ser acusado de estuprar uma advogada, que o jogador teria tentado beijar a força e simular relações sexuais. A acusação não foi encerrada, mas, de acordo com o promotor Marcos Leite, não reunia provas suficientes para que ele respondesse pelo crime de estupro.
O caso deve ser julgado pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), que considera ações de baixo potencial ofensivo e prevê punições como pagamento de cestas básicas ou serviços voluntários. Aos 37 anos, ele não deve ser obrigado a comparecer na audiência que terá a data definida até o final do mês.
Apesar do antes animador projeto, Marcelinho Paraíba deixa o Grêmio Barueri com praticamente um pé na Série C. Após 25 jogos, o time de Barueri soma 14 pontos, na lanterna da competição. Restando 13 partidas a serem disputadas, o time precisa tirar 14 pontos de desvantagem para o CRB, primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
Gazeta Esportiva
