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Seleção mostra em números que atingiu equilíbrio desejado por Tite

Atuação diante da Coreia do Sul explicita o que faz o esquema ofensivo ser mantido

7 dez 2022 - 04h31
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Time mais ofensivo não impede que jogadores de ataque participem da defesa (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Time mais ofensivo não impede que jogadores de ataque participem da defesa (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
Foto: Lance!

A Seleção Brasileira goleou a Coreia do Sul por 4 a 1, na última segunda-feira, e garantiu sua vaga nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar. O placar elástico apenas traduziu o que foi a atuação do Brasil, que mais uma vez teve sucesso com uma formação mais ofensiva, seguindo as premissas de Tite, que prega o equilíbrio e viu os números mostrarem o que deu certo no jogo.

Muito se questionava se seria possível manter uma formação com o quinteto Paquetá, Neymar, Vini Jr., Raphinha e Richarlison. A fórmula já havia conquistado uma excelente vitória sobre Gana, em amistoso, e voltou a ter resultado diante da Sérvia (segundo tempo), já na fase de grupos da Copa, mas sem o mesmo encanto que o Brasil desfilou no Estádio 974 diante dos sul-coreanos.

- Equilíbrio da equipe. Se fugir algum momento o equilíbrio, a possibilidade de perder é maior. Para ter esses jogadores, tem que ter o compromisso de se posicionar em campo na ação sem bola, assim como ter jogadores atrás que também dê esse suporte. Nossos dois laterais têm uma função mais de construção. É o mecanismo vivo que tentamos equilibrar - disse Tite após a partida.

E esse equilíbrio pedido por Tite foi demonstrado nos números fornecido pela Fifa depois do jogo. Segundo esses dados, os jogadores de linha da Seleção Brasileira retomaram a posse de bola 37 vezes, que foi um registro menor do que nos últimos jogos, mas com um detalhe importante: praticamente metade dessas retomadas foram feitas peças de ataque: 17 dos atletas com mais característica ofensiva e 20 daqueles que atuam no setor defensivo. Diferença muito pequena.

Paquetá retomou seis posses de bola (Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
Paquetá retomou seis posses de bola (Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP)
Foto: Lance!

A estatística chama ainda mais atenção quando comparamos com as partidas anteriores. Diante da Sérvia, que foi a outra apresentação com essa formação ofensiva, o equilíbrio foi o segundo melhor: 16 retomadas do ataque x 26 da defesa. Já contra Suíça e Camarões, quando foi necessário mexer no time, a disparidade foi muito maior. Diante dos europeus foram 39 retomadas da defesa contra 6 de ataque, já contra os africanos foram 38 retomadas da defesa contra 8 de ataque. Ou seja, pouca participação ofensiva nesse quesito, o que parece ter sido ajustado diante da Coreia do Sul.

Esse trabalho conjunto do ataque e da defesa é que mantém essa formação jogando inclusive para a partida contra a Croácia. Com esse equilíbrio, com essa cooperação entre os setores, não será preciso colocar um volante a mais ou ter um atacante a menos. Os ajustes necessários serão feitos nesses próximos dois treinamentos antes do jogo de quartas de final da Copa do Mundo do Qatar, que acontece nesta sexta-feira, às 12h (de Brasília), no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

Confira os números de retomadas em cada jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo:

Brasil 4 x 1 Coreia do Sul

37 bolas recuperadas por jogadores de linha (6 depois do meio-campo)

20 defesa

17 ataque

Camarões 1 x 0 Brasil

46 posses recuperadas por jogadores de linha (5 depois do meio-campo)

38 defesa

8 ataque

Brasil 1 x 0 Suíça

45 posses recuperadas por jogadores de linha (19 depois do meio-campo)

39 defesa

6 ataque

Brasil 2 x 0 Sérvia

42 posses recuperadas por jogadores de linha (14 depois do meio-campo)

26 defesa

16 ataque

Lance!
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