WEC: Richard Lietz comenta sobre a carreira, futuro fora do cockpit e mais!
Piloto austríaco da Manthey recebeu o Parabólica para um bate-papo sobre a carreira, o futuro e mais
Neste final de semana, entre os dias 11, 12 e 13 de julho, o Autódromo de Interlagos está recebendo as 6h de São Paulo, sediando a quinta etapa da temporada 2025 do WEC. O Parabólica está cobrindo o evento e teve a oportunidade de conversar com o piloto da Manthey, o austríaco Richard Lietz.
A equipe chega a Interlagos liderando o campeonato na categoria LMGT3. Lietz nos recebeu, refletiu sobre a sua carreira, comentou sobre o futuro fora das pistas e também compartilhou curiosidades.
Parabólica: Você é um piloto muito vencedor em sua categoria (LMGT3). Por que, mesmo após tantas vitórias, você não teve a chance nos protótipos?
Lietz: Olha, pra ser honesto, precisamos perguntar ao meu chefe. Meu contrato sempre foi um contrato para a LMGT3, e eu gosto muito da categoria, estou feliz aqui mesmo após todos esses anos. Mas nunca houve uma proposta para ir aos protótipos. Eu sinceramente não sei por quê (mas eu também nunca tentei). Talvez eu devesse ter tentado mais (mudar de categoria).
P: E pensando no futuro, você já chegou a considerar a possibilidade de assumir um papel de gerenciamento? Talvez até mesmo como chefe de equipe?
Lietz: É claro que, com a minha idade (41 anos), você precisa começar a pensar no futuro. Agora estou pilotando pela Manthey, mas temos a parceria com a Porsche, e se eu fosse parar hoje, com certeza pediria à Manthey um trabalho lá, pois trabalhamos há muito tempo juntos. Eles sabem das minhas qualidades e das minhas fraquezas.
P: Você já correu em muitos circuitos. Qual significa mais para você? E o que acha de correr aqui em Interlagos, especificamente?
Lietz: Eu gosto muito de estar aqui. Acredito que a primeira vez foi em 2012, e eu gosto muito do Brasil. Mas a minha favorita é Le Mans. É uma pista à qual eu iria como fã, e não apenas como piloto. Mas o legal do WEC é isso: dar a possibilidade de a gente correr em pistas ao redor do mundo todo. Mas, sem dúvidas, o Brasil é uma pista com imensa história, e eu sempre estou esperando para voltar aqui.