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Penske valoriza diversidade da Indy para competir com ascensão da F1 nos EUA

Roger Penske, dono da Indy, afirmou que vê a expansão da Fórmula 1 como uma boa concorrência, e negou quaisquer rumores de que poderia vender o circuito de Indianápolis para o Liberty Media

12 abr 2022 - 14h52
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Roger Penske não vê Indy ameaçada pela Fórmula 1
Roger Penske não vê Indy ameaçada pela Fórmula 1
Foto: Indycar / Grande Prêmio

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Roger Penske, dono da Indy e da equipe Penske, não está preocupado com a expansão da Fórmula 1 nos Estados Unidos — que recentemente anunciou o GP de Las Vegas, terceira corrida no país, para 2023. Neste ano, a categoria vai estrear o GP de Miami, em maio, e também terá a já tradicional corrida no Circuito das Américas, em outubro, no Texas.

Penske acredita que o crescimento da Fórmula 1 no país deve trazer também mais fãs de automobilismo, o que pode beneficiar a Indy. Mesmo assim, o "Capitão" sabe que a concorrência aumentou, e acredita na diversidade de corridas como fator diferencial de sua categoria.

"Eu vejo a Fórmula 1 como uma categoria internacional, em que eles são as 500 Milhas de Indianápolis de qualquer país que visitam. Os Estados Unidos são um ótimo mercado, especialmente no mundo atual, para promover seus eventos. Mas nós já temos a Fórmula 1 aqui há muitos anos, no Circuito das Américas, e eles estão crescendo com circuitos temporários", comentou Roger Penske em entrevista ao portal americano The Racer.

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A região de Las Vegas Strip vai receber a terceira corrida da F1 nos EUA (Foto: Reprodução)

"Então eu acho que vai trazer mais fãs, mas nós vamos ter que competir. Nós temos diversidade na Indy. Temos ovais de alta velocidade, não há corrida na Fórmula 1 na qual os pilotos se classifiquem a 230 milhas por hora (370 km/h) por 10 milhas (16 km) como fazemos em Indianápolis, então este é o primeiro ponto. O segundo é que nós temos circuitos de rua, circuitos mistos e ovais pequenos e médios. Então, acho que o nosso diferencial é a diversidade, que nos torna um produto único", argumentou o dono da Indy.

Roger inclusive chegou a ter sua própria equipe na Fórmula 1 na década de 70. Mas agora, seu foco é em tocar o "show" da Indy e levar um produto melhor para qualquer lugar que a categoria vá, independentemente da concorrência.

"Nós temos que fazer nosso próprio show. Eu sempre estive em negócios em que temos concorrência, e a Fórmula 1 é uma boa concorrência, podemos aprender com eles. Os Estados Unidos são um mercado grande, e o que precisamos fazer é entregar mais aonde quer que formos", explicou Penske.

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Roger Penske disse que não tem dinheiro no mundo que o faça vender Indianápolis (Foto: IndyCar)

Durante o GP de Long Beach, na Califórnia, surgiu um rumor de que o Liberty Media, grupo que controla a Fórmula 1, teria feito uma oferta para comprar o famoso Indianápolis Motor Speedway do "Capitão". Algo que Roger negou veementemente e respondeu com uma risada debochada.

"Esta é a coisa mais estúpida que já ouvi. Deixa eu te explicar, não faz sentido nenhum para mim. Você não pode ser dono do circuito de Indianápolis e não bancar a Indy, ou vice-versa. A Indy não é nada sem Indianápolis, e estamos 100% envolvidos nisso. Não há dinheiro no mundo que me tentaria a vender. Eu não preciso, não estou aqui pelo dinheiro. Estou aqui porque amo o esporte, a competição, o marketing e a tecnologia", disse o proprietário do brickyard.

"Como família, nós tomamos a responsabilidade de manter o icônico Indianápolis Motor Speedway e torná-lo melhor. Então, quando você tira uma das partes do carro, ele não vai correr. E vou concluir: eu normalmente não sou um cara que vende coisas. Eu sou um cara que normalmente compra coisas, ok?", concluiu Penske.

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