O'Ward destaca experiência em teste com McLaren: "Você se torna mais adaptável"
Pato O'Ward andou com o MCL35M no Red Bull Ring na semana passada e falou sobre como adquirir quilometragem com um F1 o tem ajudado a melhorar como piloto em todas as áreas
Depois de participar de uma sessão de testes com a McLaren no mês passado em Barcelona, Pato O'Ward voltou ao volante do MCL35M — modelo com o qual a equipe disputou a temporada 2021 da Fórmula 1 — na última semana, na Áustria. Um trabalho que, na visão do mexicano, tem sido crucial para aumentar o seu conhecimento sobre o carro.
Pato, que é piloto da McLaren na Indy, dividiu a sessão com Álex Palou, representante da Ganassi na categoria. Ao todo, a dupla completou 171 voltas, totalizando 375 km em dois dias de atividades.
"Quanto mais carros você testar, mais experiência você vai acumular na sua memória sobre pilotar diferentes carros", explicou o jovem de 23 anos. "Isso o torna melhor em todos os sentidos. Você se torna mais adaptável, e isso é útil para o momento em que entrar num carro estranho e precisar se ajustar", acrescentou.
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Sobre o trabalho em si, O'Ward relatou que experimentou "um pouco de tudo" e deu alguns detalhes. "Tanque cheio, pouco combustível, longos stints, curtos stints, voltas em sequência, voltas lançadas, e tudo isso foi para o banco de memória. Acho que, em todos os aspectos, fui melhorando cada vez mais", completou.
O mexicano destacou também o lado positivo de testar em circuitos com características tão diferentes, como o caso de Barcelona, onde aconteceu as sessões de setembro, e o Red Bull Ring. "Cada pista é diferente. Cada pista responde ao vento e à temperatura de maneira muito diferente."
"Barcelona, por exemplo, é uma verdadeira comedora de pneus e muda massivamente do início até o final do dia. Isso sem adicionar o vento na equação, o que pode torná-la bastante complicada. O Red Bull Ring foi um pouco mais amigável, o que é muito agradável. Eu nunca havia dado marcha à ré num carro de F1 antes, mas checamos a ré, e fiz isso corretamente", salientou.
Phil Thomas, que atuou como engenheiro-chefe em ambas as sessões, elogiou o trabalho de Pato e se disse impressionado com a evolução do piloto. "Ele levou em consideração as lições sobre como o carro tem de ser conduzido, que é bem diferente de como ele pilotou antes. Ele começou bem forte e claramente refletiu muito após o teste em Barcelona, o que o permitiu explorar o carro aqui."
"Muitos desses testes foram baseados na continuidade do trabalho que fizemos em Barcelona. Estabelecemos uma base muito boa com os dois pilotos e agora vamos ver como eles levarão esse aprendizado para a pista e como vão se adaptar em diferentes circuitos", encerrou Thomas.
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