F1 2026: FIA elimina brecha de regulamento de motores
FIA ajusta regra de sensor de combustível para fechar brechas no regulamento
Em meio às polêmicas geradas durante a última semana em relação à possível vantagem técnica de Mercedes e Red Bull no regulamento de motores de 2026, a FIA eliminou outra possível brecha no regulamento, relacionada à vazão de combustível.
Por conta do uso de combustível sintético para 2026, a FIA mudou a forma de medir o fluxo de combustível: antes eram 100 kg/h e, a partir de agora, serão 3000 MJ/h. Com a medida em MJ, seria possível burlar o sensor alterando sua temperatura.
A versão original do regulamento proibia qualquer aquecimento ou resfriamento intencional desse sensor, mas o uso do termo deixou margem para questionamentos sobre o que poderia ser considerado intencional ou não. Por isso, a FIA alterou o parágrafo e agora qualquer variação de temperatura no sensor é passível de punição.
Sensor já foi motivo de polêmicas na era híbrida
Em 2019, a FIA enfrentou uma polêmica em relação ao medidor de fluxo, já que na época Mercedes e Red Bull suspeitavam que a Ferrari burlava o sensor. Para 2020, a entidade fez um acordo secreto com a equipe italiana, que nunca foi devidamente esclarecido. A maior suspeita é que estava relacionado a essa questão, e como consequência a Ferrari ficou com um motor defasado por algumas temporadas.
A FIA tenta evitar novas polêmicas em relação ao regulamento de 2026. No entanto, já existem muitos questionamentos e isso pode interferir no andamento da temporada. Se essas polêmicas realmente vão mudar algo, só será possível saber no próximo ano.