McLaren lamenta falta de times diferentes no pódio na F1: "Regulamento acabou com isso"
Andreas Seidl, chefe da McLaren, acredita que a introdução de um novo regulamento deu mais vantagens para equipes já estabelecidas, mas espera equilíbrio no futuro
A temporada de 2022 da Fórmula 1 viu uma enorme queda no número de pilotos e equipes que subiram no pódio. Neste ano, apenas sete pilotos de quatro equipes diferentes terminaram entre os três primeiros, enquanto em 2021 a marca foi de 13 pilotos e oito equipes. Andreas Seidl, chefe da McLaren, única equipe fora do top-3 a obter um pódio, afirmou que isso não o surpreendeu, e que um regulamento novo costuma favorecer as melhores equipes.
"Não é uma surpresa o que vimos. Especialmente quando você entra em uma nova era da Fórmula 1, com regulamentos técnicos completamente novos", disse Seidl em entrevista ao portal GPFans.
"As equipes que têm a melhor infraestrutura, que tiveram dinheiro ilimitado no passado para criar as melhores equipes possíveis e que possuem as melhores ferramentas e metodologias disponíveis, há ainda mais motivos para que, quando você precisa fazer algo completamente do zero, eles criem uma vantagem ainda maior para si mesmos, usando tudo o que têm disponível", prosseguiu.
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"Portanto, não foi uma surpresa o que vimos este ano, porque a época desses golpes de sorte praticamente acabou com o regulamento que temos", explicou o chefe da McLaren.
Por outro lado, Andreas confia que o teto de gastos imposto pela Fórmula 1 vai gerar um grid mais compacto no futuro. Quem sabe assim a McLaren pode voltar a ter uma temporada como a do ano passado, com uma vitória e cinco pódios no total.
"Ao mesmo tempo, estou totalmente convencido de que, tendo um teto orçamentário em vigor, com estabilidade nos regulamentos, com o tempo o desempenho se aproximará entre todas as equipes da Fórmula 1 e o esporte se tornará cada vez melhor. Estou absolutamente convencido disso", concluiu Seidl.
A temporada de 2023 da Fórmula 1 começa no dia 5 de março, com o GP do Bahrein.
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