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McLaren crê que desenvolvimento das equipes vai anular redução de downforce da FIA

A redução de downforce planejada pela FIA vai funcionar por pouco tempo em 2021, segundo o diretor-técnico da McLaren, James Key

18 fev 2021 - 09h57
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Brigar pelo título não faz parte da realidade da McLaren em 2021
Brigar pelo título não faz parte da realidade da McLaren em 2021
Foto: McLaren / Grande Prêmio

Apesar de ter uma temporada de transição para chegar ao novo regulamento, 2021 também terá suas próprias mudanças técnicas. A FIA aprovou mudanças na aerodinâmica dos carros com a vontade de redução de dowforce, tirar um pouco da velocidade e não pressionar tanto os pneus. Segundo a McLaren, porém, o trabalho no restante do carro tende a fazer com que as equipes recuperem o que foi perdido.

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James Key, diretor-técnico da equipe de Woking, afirmou que o trabalho na parte de projeto dos carros tende a anular o movimento da Fórmula 1 - que é cortar o downforce em cerca de 10%. A McLaren foi o primeiro time a apresentar seu carro para 2021.

O começo da temporada ainda será com menos downforce, mais próximo do que a Fórmula 1 deseja. Com os desenvolvimentos no chassi no decorrer do cameponato, entretanto, a diferença para 2020 não deve ser representativa.

"Teve o efeito de interromper o rápido progresso que está rolando com esses carros há um longo tempo, e acho que precisamos das mudanças para ter um ano a mais com essas regras, mas ainda existe potencial de desenvolvimento ao redor do resto do carro. Até nessas mudanças", disse.

"Meu palpite é que, conforme avançamos na temporada, a maioria [das equipes] terá recuperado tudo. Se será com a primeira versão do chassi ou uma outra, não sei, mas não creio que será logo no começo", seguiu.

McLaren vai correr com motores Mercedes neste ano, retomando vitoriosa parceria do passado (Foto: McLaren)

"O carro que mostramos no lançamento é mais ou menos assim [longe dos níveis de downforce do ano passado], mas o que estamos preparando para a primeira corrida, que ainda está sendo definido, terá mais. Não tenho como dar uma porcentagem de como será na corrida inicial, mas será uma porcentagem e não 110%, por assim dizer", afirmou.

De acordo com Key, a maior dificuldade é equilibrar os índices de downforce no carro com a diminuição do assoalho na traseira, o que deixa a parte de trás do carro com muito menos downforce que o resto.

"Tem sido um desafio de verdade. É preciso ter o pensamento sempre arejado, porque a geometria imposta pelas regras são singulares, coisas que nunca vimos antes. As mudanças tiram downforce da traseira e forçam a equilibrar o carro para haver uma redução global do downforce", finalizou.

A pré-temporada da Fórmula 1 começa em 12 de março, no Bahrein.

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