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Instalação de proteção no cockpit se torna desafio para construtoras

15 fev 2018 - 14h02
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A instalação do halo, dispositivo de segurança que se tornou obrigatório na Fórmula 1, não tem sido tão fácil como parece. As construtoras têm investido uma grande quantidade de tempo e dinheiro para alcançarem os resultados exigidos pelos testes. A McLaren é uma delas, tendo inclusive de alterar algumas partes do carro produzido para 2018 exclusivamente para poder encaixar a proteção no cockpit.

"Foi um grande desafio. As cargas são muito, muito altas. Nós sempre soubemos que seria um desafio e investimos algum tempo e dinheiro para uma série de testes. Nós construímos várias peças, como manequins de halos, partes de halos, halos completos, e a partir daí fomos testando como todos estes sistemas se comportariam. Encontramos alguns problemas, mas planejamos o suficiente para reagir a eles no desenvolvimento do chassi", revelou Matt Morris, chefe de engenharia da escuderia britânica, em entrevista ao site Autosport.

Os testes realizados pela FIA (Federação Internacional do Automóvel) são constituídos por simulações de acidentes, que geram impactos verticais nos halos. Não atoa são encarados como "assustadores" por Morris, que afirma que os testes são "de parar o coração". De acordo com James Allison, a proteção dos carros da Fórmula 1 deve aguentar o equivalente ao peso de um ônibus londrino de dois andares.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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