Na Liga Diamante, catariano obtém melhor marca do ano no salto em altura
O catariano Mutaz Essa Barshim foi o grande destaque dos Bislett Games e obteve a terceira vitória seguida no salto em altura da Liga Diamante, atingindo a marca de 2m38, a melhor do mundo no ano.
Em alta na temporada, Barshim, que ficou com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado, vai confirmando a condição de favorito ao ouro no Mundial de Atletismo, que acontecerá em agosto, em Londres.
O saltador do Catar já havia sido o único a superar a marca de 2m32 e pediu para que o sarrafo fosse levantado até os 2m38 para superar a melhor marca do ano, missão em que obteve sucesso.
A medalha de prata ficou com o ucraniano Bohdan Bondarenko, com 2m29, enquanto o bronze foi para o canadense Derek Drouin, campeão no Rio 2016 e que desta vez ficou nos 2m25. Segundo ele, o desempenho apenas regular se deveu ao fato de ter se dedicado ao decatlo até semanas atrás.
Outra competidora que conquistou a terceira vitória seguida na Liga Diamante, que chegou nesta quinta a sua quinta etapa, foi a sul-africana Caster Semenya, nos 800 metos. A bicampeã olímpica obteve o tempo de 1min57s59. O segundo lugar foi de Francine Niyonsaba, do Burundi, e o terceiro, da queniana Margaret Wambui, repetindo o pódio dos Jogos do Rio.
Segunda colocada na etapa de Roma, na semana passada, a cubana Yarisley Silva foi a campeã no salto com vara nesta semana, com a marca de 4m81, sua melhor no ano. A prata desta vez ficou com a russa Anzhelika Sidorova (4m75), e o bronze, com a alemã Lisa Ryzih (4m65).
Nos 100m rasos masculino, o canadense Andre de Grasse, bronze no Rio, até ficou com o título na capital norueguesa, mas com o tempo de 10s01, bem abaixo dos 9s82 registrado pelo americano Christian Coleman como melhor de 2017.
Na mesma prova, o melhor tempo de reação na largada foi de Jimmy Vicaut, mas o francês teve de cruzar a linha de chegada andando devido a uma fisgada na coxa.
Por sua vez, a holandesa Dafne Schippers, atual vice-campeã olímpica, correu riscos de ser desclassificada nos 200 metros por ter queimado a largada. Porém, ela alegou ter sido influenciada por um barulho da torcida, correu e ficou com o título, completando o percurso em 22s31. A marfinense Murielle Ahouré foi a segunda colocada, e a jamaicana Simone Facey, a terceira.
