Wall Street sobe conforme esperanças de corte de juros compensam temores da escalada da guerra com Irã
Wall Street fechou em alta nesta segunda-feira, conforme perspectivas de corte da taxa de juros pelo Federal Reserve já em julho compensaram temores de que o Irã prejudicará o transporte de petróleo no Oriente Médio.
O Dow Jones subiu 0,89%, para 42.581,78 pontos. O S&P 500 ganhou 0,96%, para 6.025,17 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,94%, para 19.630,98 pontos.
Os três principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam em alta acentuada. O setor de consumo discricionário liderou os ganhos setoriais, com um sólido impulso da Tesla.
"A alta é um pouco surpreendente", disse Jay Hatfield, presidente-executivo e gerente de portfólio da InfraCap. "De certa forma, o ataque dos EUA põe fim à incerteza sobre se os EUA vão atacar."
A vice-chair de supervisão do Fed, Michelle Bowman, disse nesta segunda-feira que "é hora de considerar o ajuste da taxa de juros", conforme os riscos para o mercado de trabalho superam as preocupações inflacionárias relacionadas às tarifas. O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse que, até o momento, as tarifas tiveram um impacto econômico mais modesto do que o esperado.
Os mercados financeiros estão prevendo pelo menos dois cortes de 25 pontos-base nos juros antes do final do ano. A expectativa geral é de que o primeiro corte ocorra em setembro.
As ações da Tesla subiram após o tão aguardado lançamento do serviço de robotáxi da empresa. As ações da fabricante de veículos elétricos avançaram 8,2%.
Israel continuou a bombardear o Irã no dia seguinte à entrada dos EUA na guerra.
Ainda assim, os preços do petróleo caíram depois que a retaliação do Irã não incluiu ações para interromper o tráfego de navios petroleiros e de gás pelo Estreito de Ormuz. Teerã havia alertado que fecharia o Estreito de Ormuz, uma rota crucial de transporte de petróleo.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, o de consumo discricionário liderou os ganhos, enquanto o de energia, afetado pela queda dos preços do petróleo, foi o único a fechar em território negativo.
