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'Vou manter o IOF; se tiver um item errado, retiramos', diz Lula

Presidente falou que, se governo tiver de cortar R$ 10 bi em despesas, 'tesourada' também vai afetar emendas

10 jul 2025 - 20h46
(atualizado às 22h21)
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BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, 10, que vai insistir no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) porque, se o governo tiver de cortar R$ 10 bilhões em despesas, a "tesourada" também vai afetar as emendas parlamentares.

 "O deputado sabe que, se eu tiver que cortar R$ 10 bilhões, eu vou cortar das emendas deles também. Como eles sabem e eu sei, é importante a gente chegar num ponto de acordo. Eu posso antecipar para você: eu vou manter o IOF. Se tiver um item no IOF que esteja errado, a gente tira aquele item, mas o IOF vai continuar", declarou o presidente em entrevista à TV Record.

Lula continuou: "E mais ainda: fazer decreto é da responsabilidade do presidente da República. E os parlamentares podem fazer um decreto-lei para eles se eu tiver cometido algum erro constitucional, coisa que eu não cometi".

No início de julho, por meio de medida cautelar, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos tanto do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aumentava o IOF, como do projeto aprovado pelo Congresso que derrubou a medida do Executivo.

O ministro afirmou que o embate entre os Poderes contraria princípios constitucionais e marcou uma audiência de conciliação para o dia 15, próxima terça-feira.

O presidente também disse não ter queixas em relação ao Congresso Nacional. "Eu não me queixo do Congresso. Com todas as divergências que eu possa ter, partidárias, é importante que o povo brasileiro saiba: o meu partido só elegeu 70 deputados em 513. E só elegeu nove senadores em 81. Isso me indica que eu tenho um caminho a fazer: é negociar", disse Lula.

O chefe do Executivo também disse que o governo aprovou a maioria dos projetos de seu interesse que foram encaminhados ao Legislativo. "Eu sou grato ao Congresso, que tem me ajudado muito. Teve um problema no IOF, vai ser resolvido, você vai ver", afirmou.

Na ocasião, Lula defendeu a aprovação da ampliação da isenção do Imposto de Renda como uma forma de fazer "justiça tributária" aos mais pobres. Além disso, comprometeu-se a lançar um programa "infinitamente maior" que o Minha Casa, Minha Vida, até o fim deste mês.

Estadão
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