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Vendas fracas pressionam chefe da Nestlé para acelerar restruturação

27 jul 2017 - 09h18
(atualizado às 09h24)
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A Nestlé reduziu a previsão de vendas para 2017 para o que seria o crescimento mais fraco em 20 anos, alimentando os pedidos para que o presidente-executivo, Mark Schneider, acelere a remodelação de um dos maiores grupos alimentícios do mundo.

Barras de chocolate Kit Kat são fotografadas em Londres, Reino Unido
17/5/2017 REUTERS/Stefan Wermuth
Barras de chocolate Kit Kat são fotografadas em Londres, Reino Unido 17/5/2017 REUTERS/Stefan Wermuth
Foto: Reuters

Desde que assumiu o controle da fabricante do KitKat e do café Nescafé em janeiro, Schneider enfrentou pedidos para que melhore sua performance, apelos liderados pelo investidor ativista Daniel Loeb, cujo fundo de hedge norte-americano revelou que tem uma fatia de 3,5 bilhões de dólares em junho.

Empresas de alimentação globais enfrentam uma diminuição das vendas, com o paladar dos consumidores mudando, e a Nestlé tem sido acusada de responder mais lentamente do que rivais como Unilever e Danone , que adquiriram empresas com produtos voltados aos millenials, que se preocupam com a saúde.

A Nestlé refletiu estas dificuldades na quinta-feira, quando disse que espera que o crescimento das vendas em 2017 esteja "na parte inferior" de sua faixa estimativa de 4 a 2 por cento.

Embora o lucro da Nestlé no primeiro semestre tenha subido 19 por cento, para 4,9 bilhões de francos suíços, superando a estimativa média de 4,83 bilhões de francos obtida em uma pesquisa da Reuters, suas ações recuaram 1 por cento, com analistas considerando o resultado fraco.

A Nestlé disse que suas vendas orgânicas, o que inclui aumento nos volumes e preços, cresceram 2,3 por cento no primeiro semestre, a mesma taxa do primeiro trimestre, reduzindo as estimativas dos analistas, de 2,8 por cento, e desacelerando ante os 3,5 por cento do ano anterior.

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