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TAG assina primeiro contrato de transporte de gás natural com a Bahiagás

Negócio é o primeiro entre uma uma transportadora e uma distribuidora de gás no Brasil e pode abrir caminho para outras empresas

13 mai 2022 - 18h12
(atualizado às 18h28)
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RIO - A Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa controlada pela francesa Engie, e a Bahiagás, distribuidora de gás na Bahia, assinaram os primeiros contratos de transporte de gás natural entre uma transportadora e uma distribuidora de gás no Brasil. O negócio abre caminho para outras distribuidoras, que até então faziam contratos apenas com os fornecedores de gás, informou ao Broadcast/Estadão o diretor Comercial & Regulatório da TAG, Ovidio Quintana.

De acordo com o executivo, com a venda direta, a Bahiagás garante a otimização do portfólio da distribuidora e maior liquidez para a contratação do gás. "Ele (contrato) é positivo por vários fatores. Primeiro porque traz mais eficiência operacional para o atendimento do mercado. Segundo porque traz flexibilidade para a distribuidora gerir seu portfólio", explicou Quintana.

As empresas assinaram quatro contratos, com volume total de saída de gás de 1,3 milhão de metros cúbicos por dia (m³/dia), para atendimento a algumas áreas do Estado da Bahia, com vigências até o dia 31 de dezembro de 2022.

Em novembro de 2021, a TAG iniciou o processo público de oferta de capacidade, que culminou em 32 contratos firmados com seis grupos econômicos distintos, que contabilizam cerca de 20% da capacidade contratada da TAG na malha integrada.

"O transporte é a grande espinha dorsal para dar opção de escolha para esses agentes, estamos abrindo a estrada do transporte para que diferentes distribuidoras possam oferecer sua molécula ao mercado", afirmou o executivo.

Apesar de admitir que ainda faltam ajustes na regulamentação da Nova Lei do Gás, Quintana se diz otimista com os avanços que já foram obtidos e vê total sinergia entre o transporte e a distribuição.

"A gente espera ver outros movimentos de distribuidoras nesse sentido, dos consumidores livres, e também do reajuste da produção dos próprios agentes. Após os desinvestimentos da Petrobras, muitos agentes entraram no mercado e estão aumentando a curva de produção de gás. São futuros potenciais carregadores", disse, citando o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate) para apoiar os desinvestimentos da Petrobras e os novos produtores que ficaram com os ativos.

Estadão
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